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A beleza na vida e no futebol é algo subjetivo. Depende do modelo de mundo de cada um. As experiências prévias, as influências, o contexto e uma serie de outras coisas condicionam a maneira com que enxergamos tudo. O que é belo para mim pode não ser para você. E vice-versa. 

Entendendo essa complexidade, simplifico o ‘jogar bonito’ do futebol para ‘jogar bem’. Não são exatamente sinônimos, mas cabe para o argumento que quero defender. Isso porque jogar bonito – por mais complexo e interpretativo que seja, repito – aproxima da vitória. A proposta pode ser tanto um jogo calcado na ocupação inteligente do espaço como por ter o controle da partida por meio da posse de bola. Mas qualquer ideia sendo bem executada tem sua beleza e tudo que é eficaz tem maior probabilidade de êxito. Um jogo supostamente ofensivo e sempre com maior posse de bola não basta para ser considerado nem bonito e nem eficiente. Faça bem o que se propõe a fazer e se aproximará da vitória. Dá trabalho. É difícil. Por isso nem todos conseguem.

As glórias mais marcantes do futebol brasileiro foram obtidas com o talento individual do jogador, tendo como base sempre o jogo ofensivo. Entretanto isso não anula uma marcação elaborada e uma transição rápida em direção ao gol adversário. Até porque o jogo é uma ‘coisa’ só. Não cabe mais nos dias de jogo compartimentar uma equipe em defesa, meio de campo e ataque.

A bipolarização entre jogar bonito e jogar para vencer trata-se de uma distorção colossal. Ter uma ideia clara e executá-la com excelência tem sua estética. E isso conduz ao resultado. Não é, nunca foi e nunca será excludente.

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