A janela passou

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Novamente, sobrevivemos a mais uma janela de transferências do futebol. Sobrevivemos no sentido estrito, ao invés de tê-la aproveitado melhor comercialmente e também estrategicamente para a montagem de elencos para uma temporada completa.

Mais uma vez passaremos um segundo semestre com times remendados por perdas de jogadores, embora tenha havido um repatriamento de outros há pouco mais de um mês – que não é totalmente compensável. A sensação que fica, na realidade, é que estamos na contramão do mercado.

Volta à tona a questão do calendário, que também ficou evidenciada por conta das excursões realizadas neste ano por São Paulo e Santos na Europa – e a clara perda de receitas suplementares que poderiam vir a outros clubes caso houvesse um ajustamento com o calendário global.

A reflexão sobre o desmanche de elencos serve também para ampliar o debate em torno da ocupação dos estádios no Brasil. É mais que natural que o torcedor, ao não sentir confiança nos projetos dos clubes, dê a resposta pela não fidelização ao produto entregue nos finais de semana.

Enfim, o fato é que enquanto não olharmos para o mercado do futebol a partir de uma visão holística, contemplando todos os efeitos que implicam as decisões relacionadas a governança da modalidade, continuaremos a ser o país dos jogadores de futebol ao invés de entregar efetivamente negócios consistentes para a indústria do esporte.

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