Entre o direito e a negociação

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Bem-vindos ao nosso “Entre o Direito e o Esporte”! E nesse abril nós vamos conversar mais sobre aqueles que são parte dos negócios do esporte, aqueles que são parte das notícias do futebol, aqueles que influenciam o dia a dia do nosso esporte mesmo fora de campo. Nesse mês nós vamos conversar sobre os intermediários (ou agentes, empresários, e todos os outros nomes que a gente já ouviu por aí).
Como todo começo de mês hoje nós vamos ver o que vai ter em cada uma dessas quatro semanas que fecha o primeiro quarto do ano. “Primeiramente”, vamos conversar sobre os regulamentos “do mundo do futebol” que falam dos intermediários (é, esse é o “melhor” nome hoje em dia). Na terceira semana vamos ver o contrato modelo do atleta com o agente por aqui – isso mesmo, mais “modelão”. E daí a gente fecha o mês falando de mais um registro, e dessa vez não é o do atleta.
Bora lá?
Imagina que você é dono de uma pizzaria na Itália. Na sua pizzaria você recebe vários jogadores famosos – afinal, a sua pizza é boa. Aliás, a pizza é boa e você é melhor ainda como “a cara” dessa pizzaria. Os clientes gostam de você, gostam das suas ideias, e gostam do jeito que você fala com eles. Você deixa uma boa impressão tão grande que te convidam para negociar um contrato aqui e outro ali. E quando você menos esperar vira um dos maiores intermediários da história.
Só que para sair da pizzaria e vestir a roupa de intermediário, você tem que saber onde pisa (não, não a cidade). Do mesmo jeito que você precisava saber a quantidade de farinha para fazer a pizza, como intermediário você precisa saber a idade mínima de um atleta para intermediar o contrato dele. Do mesmo jeito que você precisava saber as regras da vigilância sanitária para ter a pizzaria, como intermediário você precisa saber quais regras você tem que seguir na hora de fazer o contrato do seu cliente.
É por isso que é importante saber mais sobre os regulamentos “do mundo do futebol” que dão a base para o dia a dia do intermediário (e dos clientes – seja o seu clube ou um dos atletas). Uma base que tem que ser perfeita como o molho de tomate que é a essência da nossa pizza do fim de semana! E é bem isso que vamos ver semana que vem.
Imagina que você cresceu com um amigo que te destruía na quadrinha da escola. Você tentava, tentava e tentava. Mesmo assim só levava caneta! O tempo passou, esse amigo foi parar num time e você na faculdade. O tempo passou, seu amigo queria jogar bola e você começar a vida profissional. O tempo passou, seu amigo tinha que cuidar de tudo fora do campo e você sabia como ajudar.
Quando menos você percebeu, seu amigo é seu primeiro cliente. Você virou um intermediário. E como um intermediário precisa saber como fazer um contrato. Não se preocupe tanto, é exatamente aí que surge o “modelão” da vez! E é isso que vamos ver na nossa terceira semana aqui nesse mês de abril. O básico do contrato do intermediário com o seu cliente. Que tal?
Imagina que você sonhava em ser um grande jogador. Imagina que passou a sonhar em ser um jogador. Imagina que acabou indo vender chapéu na praia. Chapéus que a sua mãe fazia. Mãe que te ajudou a abrir o seu primeiro negócio – não, não uma agência de talentos. Seu primeiro negócio foi um bar. E lá um jogador ia nos seus dias de folga.
Até hoje você não sabe bem o que aconteceu naquele dia. Só sabe que esse jogador pediu ajuda. Você foi atrás e sabia das regras. E para ajudar o atleta dentro das regras, vocês assinaram um contrato de intermediação. Só que qual é o próximo passo? É sobre isso que a gente vai conversar na última coluna desse mês.
Você sabia como registrar aquele chope que você vendeu para o seu cliente naquele HH depois do trabalho. E você descobriu que precisava fazer a mesma coisa para transferir aquele seu outro cliente para o time que ele queria ir. Esse registro é uma parte importante no dia a dia do intermediário e é a garantia do negócio.
A vida de intermediário é curiosa e cheia de histórias. Histórias que montam o nosso futebol. Um futebol que é cheio das suas regras, dos seus modelos, e dos seus registros. É por isso que o jogo que passa na nossa televisão toda semana começa lá longe das quatro linhas – numa pizzaria, numa quadra de escola, ou até num bar.
Seja você um torcedor, um cartola, ou um atleta, é sempre bom saber como tudo isso afeta o dia a dia do nosso esporte. Afinal, o que acontece com aquele intermediário vai afetar o seu time, o jogador do seu time, e você como torcedor.
No fim do dia, o nosso futebol é paixão e também um negócio.
Espero que tenham gostado do nosso “Entre o Direito e o Esporte” aqui na Universidade do Futebol. E nos vemos daqui a uma semana para conversar sobre os regulamentos do “mundo do futebol” sobre os intermediários. Combinado? Deixo meu convite para falarem comigo por aqui, pelo meu LinkedIn ou pelo meu Twitter. Bom final de semana para vocês, e até logo!

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