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O encerramento das equipes olímpicas de natação, judô e ginástica no Flamengo é o retrato da orientação voltada ao mercado pelo qual passaram os clubes sociais no Brasil nas últimas três décadas e mostra a, talvez, precipitada tentativa de profissionalização de alguns esportes.

Primeiramente, não sou contra a existência de atletas profissionais em modalidades que não o futebol, pelo contrário. Mas o que se vê é que algumas práticas forçam a profissionalização sem gerar de fato receitas que permitam minimamente se pagar.

Talvez o melhor exemplo do que estou falando seja o movimento e o boom das corridas de rua. É a clara característica de um mercado autossustentável pela quantidade de praticantes que alimenta os atletas de elite.

É claro que a modalidade, pela sua distinção, permite que amadores e profissionais estejam em um mesmo ambiente, no mesmo horário, fazendo a mesma coisa – apenas com objetivos e qualificação diferentes.

Voltando aos clubes, não há como esconder: os relatórios anuais das entidades que procuram manter esportes de competição junto com o futebol são fadados ao fracasso financeiro. E ninguém quer pagar esta conta – o futebol quer ampliar seu investimento na equipe pelo que dá retorno ao clube e os associados esperam a qualificação dos serviços para a prática de atividade física voltada ao lazer.

No fim, um dos dois acaba sofrendo as consequências. É preciso, portanto, encontrar um modelo saudável que equilibre as contas de todas as áreas ou mesmo que elas passem a ter um plano integrado de benefícios suplementares que se somem ao invés de ter que separar as migalhas.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br

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