Grandes elencos, desempenho ruim: falta motivação?!

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Podemos presenciar ano a ano clubes tradicionais com fortes elencos e ao contrário do que se espera, com baixíssimos rendimentos no campeonato brasileiro de futebol, inclusive com luta para escapar do rebaixamento e em alguns casos sem conseguir escapara da degola.

Em 2013, pelo menos até o momento, podemos novamente constatar tal fenômeno se repetindo, pois as campanhas de pelo menos dois clubes considerados grandes não retratam os seus investimentos e os elencos que ambos os clubes contam para este ano, basta ver a colocação deles na tabela de classificação.

Então cabe as perguntas: será que falta motivação para estes atletas? Falta estarem genuinamente desejosos de obter o sucesso durante a competição? O que acontece com essa perceptível falta de ânimo na busca por vitórias durante as partidas?

Penso que se a motivação pode ser compreendida como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais e ambientais. A partir desta definição de motivação, fornecida por Dietmar Samulski, podemos presumir que algo está faltando a estes clubes e Weinberg & Gould (1999) nos orientam quanto a complexidade dessas interações quando propõem um modelo interacional da motivação para prática esportiva, considerando os fatores pessoais dos atletas compostos pela personalidade, pelas necessidades, pelos interesses, pelos motivos, pelas metas e pelas expectativas; e pelos fatores ambientais como o estilo de liderança, as facilidades, as tarefas atrativas, os desafios e as influências sociais.

Apenas pela interação desses diversos fatores já podemos concluir que obter a motivação num grupo não é tarefa tão fácil quanto nos parece, certo?

Mas, então, como promover esta tal motivação que possa resgatar a vontade de competir em busca da vitória e consequentemente atingir as expectativas que foram colocadas nestas equipes?

Para manter o hábito vou compartilhar mais uma técnica de automotivação cognitiva chamada Group-feeling (sensação de união do grupo), na qual utilizam-se frases poderosas e que promover essa sensação de união tais como:

• "Identifico-me totalmente com o objetivo do grupo"

• "Para mim, nosso clube é como uma família"

• "Nós superamos muitos problemas através de nossa união e amizade"

Ainda, para contribuir com o desenvolvimentos dos técnicos de futebol compartilho algumas diretrizes motivacionais sugeridas por Dietmar Samulski:

• Ter sensibilidade para entender problemas de motivação no treinamento e na competição. Tentar, antecipadamente, reconhecer as causas dos problemas de motivação e conflitos, para evita-los com medidas preventivas adequadas.

• Ser capaz de se motivar diante de situações difíceis e apresentar um modelo positivo para seus atletas. Você só poderá exigir alta motivação dos seus liderados quanto estiver motivado. Um treinador que não consegue se motivar terá dificuldades para motivar seus atletas.

• Mostrar confiança nas suas ações e nas de seus atletas. Ter confiança nos fatores positivos da equipe e treinar os pontos fracos. A autoconfiança de seus atletas desenvolve-se, em primeiro lugar, a partir da confiança que você deposita neles.

• Considerar que o elogio e reconhecimento motivam mais do que declarações discriminadoras e de repreensão. Estimular seus atletas, fortalecendo-os positivamente em determinadas situações.

Existem outras diretrizes que compartilharei numa outra coluna, pois o ponto chave aqui é despertar os executivos e membros de comissão técnica da necessidade de desenvolverem suas competências como líderes de pessoas para enfim conquistarem o verdadeiro estado de motivação que possa fazer a diferença no desempenho dentro das competições esportivas.

E você amigo leitor, acredita que seu time está motivado para novas conquistas?!

Até a próxima!

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