Isso ainda vai ser grande…

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Impossível passar despercebido pela ampla campanha feita pela Topper para promover o rugby no Brasil, com um posicionamento de marca que praticamente abraçou a modalidade e tem sido um dos pontos centrais do desenvolvimento da modalidade.

Pesquisa recente da Deloitte mostrou que as pessoas reconhecem o rugby como o esporte que mais rapidamente deve crescer nos próximos anos no Brasil. Isso tudo é fruto desta campanha feita pela Topper, uma vez que nem clubes/equipes e nem seleção nacional ganharam repercussão a ponto de despertar interesse pelo esporte por grande parte da população.

Em tempos de Copa do Mundo de Rugby, a modalidade que se originou do futebol serve como um exemplo e ao mesmo tempo sinaliza um alerta para o esporte mais popular do planeta. Não só o rugby, mas todas as novas plataformas de entretenimento que estão surgindo, incluindo aí uma gama enorme de jogos eletrônicos, novos esportes e atividades de lazer sendo criados e adaptados às preferências do público jovem, esportes ligados à inteligência e à mente, etc.

A referência a isto serve apenas para lembrar a necessidade de reinvenção constante de qualquer ramo de atividade humana e o futebol não foge disso. A história nos mostra a queda de impérios e empresas tidas como soberanas em seus mercados que, por conta de um “apagão” de ideias, conceitos ou mesmo sendo displicente ante o crescimento de concorrentes – e aqui incluímos todas as modalidades de esporte, existentes ou por ser criada, a televisão, a internet, o cinema, o teatro, a praia e por aí vai.

Quer isto dizer que, para alicerçar o crescimento contínuo da indústria do futebol, é preciso que todos os agentes pensem como um produto único e global, conforme já comentamos em outras colunas aqui na Universidade do Futebol.

Preocupa-me muito ver e ouvir o insistente discurso retrógrado que muitos líderes do esporte sustentam há décadas. Pensar e projetar a inovação, olhando de fato para o futuro e não para o retrovisor, atingindo sobretudo o público jovem (futuros consumidores) deve ser o conceito-base de estratégias do futebol nos próximos anos, sob pena de perder sistematicamente seus até então fiéis consumidores.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br

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