Novidades de 2014

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As magníficas novidades relacionadas a Copa do Mundo de futebol em 2014 englobam, semanalmente, o aumento “inesperado” dos custos das obras dos estádios brasileiros que servirão o mundial.

Às vezes a informação vem do nordeste, em outros do sudeste, por vezes surge no norte e centro-oeste. Nesta semana, vem do sul, com a incrível descoberta de comissão à empreiteira que construirá o novo Beira-Rio, na ordem de 30 a 35% do valor da obra (veja o link).

Em uma fase de planejamento, os cenários internos são relativamente controláveis. Orçamentos, tomadas de preço, características do empreendimento etc. entram no espoco de necessidades. A pesquisa de mercado também contribui para minimizar erros de cotação e orçamento: como operam as empreiteiras? Como se deu a construção de estádios mundo afora? Quais foram os problemas de orçamento dos Jogos Pan-americanos em 2007 que são possíveis de eliminar? E daí por diante.

É verdade que fatos alheios, externos, podem impactar sobremaneira, e de forma negativa em um plano construído há algum tempo. Esses fatores não são controláveis internamente, apesar de poderem ser previstos com alguma antecedência e minimizados se porventura fatos análogos ocorrerem.

Mas o que se percebe pelos noticiários e pelas declarações daqueles que atuam na gestão e organização da Copa é que as variáveis internas foram e ainda são mal exploradas. É a mesma coisa que embarcar para a região da Antártida sem obter as informações básicas do que encontrará por lá e seguir com uma mala de viagens com bermudas e roupas para o calor.

Recomendo a leitura do artigo do professor Lamartine Pereira da Costa, no livro “Legados de Megaeventos Esportivos” (que pode ser baixado gratuitamente neste link) quando fala sobre o modelo 3D, que trata de um modelo de planejamento que considera o espaço, o tempo e o impacto como variáveis necessárias a analisar para se alcançar o legado do megaevento esportivo.

A verdade que transparece, em uma visão de fora e alheia às questões políticas, é que ninguém ainda sabe que “bicho” é esse chamado “Copa do Mundo”. Governantes, com discursos pomposos, preocuparam-se somente com o tom político-eleitoreiro e a velha e nefasta mania nacional de “deixar para ver o que poderá ser feito lá na frente”.

E vida que segue. Os líderes da Copa a fazer de conta que estão com o controle da situação no que diz respeito aos cronogramas e orçamentos do megaevento e o povo a acreditar em dias magníficos durante e depois do mundial, com seus frutíferos legados.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br

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