A realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014 vai possibilitar ao país não apenas reformar seus estádios, mas aquecer alguns setores econômicos das cidades-sede, principalmente a construção civil. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Antônio Rocha, em entrevista à Rádio Nacional.
“A construção civil será extremamente privilegiada, já que será necessário fazer toda a reconstrução dos estádios e equipamentos esportivos. Também os setores de vestuário, alimentação e informática serão contemplados”, defende Rocha.
Ele diz esperar que o governo do Distrito Federal, a população e os empresários se mobilizem para que Brasília seja uma das cidades escolhidas para sediar a competição. “Essa movimentação da economia será muito importante para o Distrito Federal, porque vai permitir além de mais empregos, a adequação da estrutura esportiva para outros eventos”.
Apesar de a Federação Internacional de Futebol (Fifa) ter confirmado o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, tanto as cidades onde serão disputados os jogos, quanto as 32 onde ficarão hospedadas as seleções que vêm participar da disputa só serão conhecidas em 2008.
Para sediar as partidas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) indicou 18 localidades. A intenção agora é convencer a Fifa a escolher, entre elas, 12 e não apenas dez, conforme previsto. A justificativa seria a grande dimensão territorial do país.
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