Corinthians fica livre de investigação

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O pedido de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o Corinthians foi arquivado. O motivo foi a retirada de assinaturas de parlamentares do requerimento da CPMI: só restaram 168 assinaturas de deputados (seriam necessárias 171) e 39 de senadores (bastariam 27).

O objetivo da CPMI, proposta pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e pelo deputado Silvio Torres (PSDB-SP), seria investigar suspeitas de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro nos contratos entre a empresa MediaSports Investment (MSI) e o clube de futebol Corinthians.

De acordo com o requerimento, o principal foco da CPMI estaria em contratos envolvendo dirigentes, jogadores e empresários do setor, em relação a denúncias que vão de 2000 a 2007. A MSI contratava jogadores para atuarem no Corinthians com salários comparáveis aos de grande clubes do exterior – o que levou à suspeita de lavagem de dinheiro.

Retirada de assinaturas


O requerimento foi protocolado momentos depois de o Brasil ter sido escolhido como sede da Copa do Mundo de 2014, mas logo em seguida parlamentares começaram a retirar assinaturas. Uma das alegações foi a de que a CPI poderia causar retaliações da Federação Internacional das Associações de Futebol (Fifa) ao Brasil, prejudicando a realização da Copa no País.

Em 2001, uma comissão da Câmara, conhecida como CPI da CBF-Nike, investigou os contratos de patrocínio da CBF e o financiamento de campanhas políticas por federações de futebol. Outra, instalada no Senado, investigou o favorecimento de jogadores e empresários na escolha de jogadores para a seleção brasileira.

Para interagir com o autor: lino@universidadedofutebol.com.br

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