O futebol e os Jogos Olímpicos

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Caros amigos da Universidade do Fubebol,

Poucos esportes podem se dar ao luxo de não depender dos jogos olímpicos para existir. O futebol é um deles.

Imaginem os nossos leitores. Diversos esportes, como por exemplo o arco e flecha, sobrevivem da distribuição solidária de receitas dos jogos olímpicos, que ocorre a cada 4 anos. Essa receita auferida por essas pequenas federações internacionais tem que suportar grande parte das despesas de todas as federações nacionais (e eventualmente regionais) durante o intervalo entre uma olimpíada e outra.

Não é fácil.

No caso do futebol, essa dependência não existe. A exemplo do tênis, os atletas de futebol não se preocupam tanto com os jogos olímpicos. No caso do futebol, claramente a Copa do Mundo é mais importante do que os Jogos Olímpicos.

Nesse contexto, temos que nos atentar aos clubes de futebol. Haja vista a não dependência da família do futebol pelos Jogos Olímpicos, e também à fortuna que despendida com a contratação e manutenção daqueles principais jogadores, os clubes relutam em liberar seus jogadores para mais esse compromisso internacional, sob o risco de sofrerem lesões, etc.

Isto posto, a grande discussão que hoje se apresenta é se os clubes devem ou não liberar seus jogadores para o compromisso olímpico. 

Claro está que os 3 jogadores por Nação acima 23 anos (exceção deliberada durante o Congresso da FIFA de 1994 em Los Angeles) não devem obrigatoriamente ser liberados. Existe apenas um apelo da FIFA pela liberação sob o manto da solidariedade olímpica.

Mas a grande discussão gira em torno dos jogadores sub-23. A FIFA se manifestou pela obrigatoriedade dos clubem em liberá-los. Os clubes também se manifestaram no sentido oposto.

Já existem casos em andamento no Tribunal Arbitral do Esporte, discutindo supostas imperfeições jurídicas nos regulamentos que tratam da matéria em sede esportiva. Por uma questão de confidencialidade, ainda não podemos nos manifestar a respeito.

A solidariedade olímpica deve ser mantida, quanto a isto não restam dúvidas. Porém, a estrita legalidade deve sempre ser observada em prol da igualmente fundamental segurança jurídica das partes envolvidas.

Para interagir com o autor: megale@universidadedofutebol.com.br

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