Caros amigos da Universidade do Futebol,
Todo final de ano, devemos olhar para trás, e identificar o que de melhor aconteceu, para repetirmos e enfatizarmos para o próximo ano, e também o que de mais difícil ocorreu, para tentarmos melhorar.
Em nosso esforço semanal desta coluna, procuramos trazer o que acontece do outro lado do oceano, no velho continente, para tentar desenvolver o nosso jogo, utilizando como base o daquele continente.
Ficou claro que, com a troca da Presidência do Conselho da União Européia, a França dará grande atenção para as questões da formação de jovens jogadores e também para a governança corporativa dos clubes de futebol.
Esses temas são as atuais principais preocupações por lá, mas também por aqui. Sabemos que o nosso mercado do futebol somente terá o valor e a exposição que merece quando atingirmos um nível de excelência nos clubes, respeitadas evidentemente as diferenças e dificuldades de cada clube.
Nesse prisma, temos que reconhecer e aplaudir o avanço de alguns clubes, tanto aqueles de ponta, com a melhor e mais profissional gerência, como também novos clubes do nosso país, com passivos controlados e contas em dia.
Por outro lado temos uma gama de clubes que podem ainda melhorar, com uma ajuda importante dos órgãos governamentais do futebol.
Com relação às categorias de base, nossos jovens atletas ainda estão tentados a partir para o exterior cada vez mais cedo. E isso deve ser melhorado, não apenas com a tão discutida alteração da Lei Pelé, mas principalmente com a melhoria efetiva das condições a que jovens atletas são diariamente submetidos.
Vamos continuar nossa batalha de manter nosso leitor atualizado dos avanços que ocorrem na Europa, pois muita coisa que lá acontece, pode e deve ser trazida para cá.
Aproveitar também a oportunidade para desejar a todos os colegas e leitores da Universidade do Futebol um excelente Natal e boas festas.
Para interagir com o autor: megale@universidadedofutebol.com.br