O planejamento, a tecnologia e as dimensões organizacionais da Copa de 2014, no Brasil: abrem-se as cortinas

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Olá amigos! Inicio o ano com o desejo de muito trabalho e conquistas para todos.

Abriremos com uma série de textos nos quais pretendo discutir algumas dimensões sobre a realização da copa do mundo no Brasil, observando o cenário, as condições, as perspectivas e tendências, tendo como pano de fundo a questão tecnológica, lembrando sobretudo dos princípios que identificamos na tecnologia, processo e recurso.

Estava, recentemente, vendo notícias sobre as cidades candidatas à sede da Copa de 2014, no Brasil. A parte às disputas políticas e interesses muito obscuros a todos nós, alheio ainda às questões de opinião sobre a capacidade ou falta dela para organizarmos tal evento, resolvi debater um pouco do que seria essa tal infra-estrutura necessária em meio aos recursos tecnológicos disponíveis e acessíveis no Brasil.

Existem diferentes camadas do campo esportivo na concepção bem simplificada do conceito discutido pelo sociólogo Bourdieu sobre a teoria dos campos. Essas camadas fazem parte de uma teia complexa que está interdependente uma da outra para o sucesso da realização de um evento como esse. Afinal, podemos falar de camadas como a construção civil, hotelaria, imprensa, transporte, turismo, alimentação, conforto, espetáculo, publicidade, responsabilidade social (embora seja fácil esquecê-la), enfim quantas camadas não estão envolvidas.

Para tanto defini algumas dimensões para discutirmos com base nesses campos que orbitam em torno do grande assunto: a copa do mundo.

Poderíamos discutir se a classificação é certa, adequada, se faltou ou se sobrou algo, mas o mais interessante é colocar os pontos de vista para refletirmos.

Eis as dimensões organizacionais que abordarei nos próximos textos

– Estádio – subdividido em:
         – infra de jogo

         – infra de espetáculo
         – infra de comunicação

– Turismo

– Legado Social

– Transporte

É evidente que muitas outras camadas existem e com certeza não são isoladas umas das outras, pelo contrário, estabelecem uma rede interdependente, um sistema complexo.

Mas, antes de tudo, esbarramos na questão primordial para a realização de um grande evento (ainda que seja possível colocar com tal ou mais importância os aspectos políticos), o sempre questionado e badalado PLANEJAMENTO.

Nas idéias mais simples, planejamento significa tomar decisões de forma antecipada com vistas a um objetivo e resultados esperado.

Com base nisso amplia-se a questão de que qualquer planejamento deve vir sustentado por prioridades, lembrando que priorizar alguma coisa não significa deixar de lado outras e sim organizar o tempo em função da demanda e necessidade, encaixando as prioridades mais baixas nos intervalos ociosos ou de maturação de prioridades mais altas. E completa-se um planejamento com o acompanhamento do projeto, dos impactos e atividades previstas.

Assim iniciaremos o debate no próximo texto com a questão dos estádios e deixo duas perguntas para os amigos.

Qual o estádio mais moderno e tecnológico do Brasil?

O que é necessário para que um estádio seja moderno e tecnológico?

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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