Futebol em banda larga

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Que navegar na internet é uma realidade na vida de boa parte dos indivíduos no Brasil e no mundo não é segredo nenhum.

Com efeito, o uso desta ferramenta/ meio de comunicação global tem crescido vertiginosamente, especialmente, a partir do desenvolvimento de novas tecnologias e do aumento da base de infra-estrutura, para que o conteúdo informativo da web chegue ao destinatário final.

No Brasil, 80% do acesso residencial à internet é realizado na chamada banda larga – meio de alto tráfego de informações no ambiente virtual das telecomunicações.

O país ainda sofre com limitações e problemas estruturais para uma verdadeira expansão e, porque não, democratização do acesso à rede mundial. Desde ataques de hackers aos servidores das operadoras de telefonia e dos provedores até a precariedade da rede de telefonia antiga (fios de cobre), e a falta de capilaridade das redes instaladas contribuem para esse quadro.

Por outro lado, iniciativas tecnológicas da engenharia surgem como aliadas do país rumo à inclusão digital. Wi-Fi, Wi-Max e 3G em celulares e computadores, bem como a recente aprovação da Anatel para exploração da internet via rede elétrica (presente em 99% do território nacional) possibilitam o desenvolvimento de um novo mercado virtual capaz de vivenciar taxas exponenciais de crescimento.

A descrição do panorama geral do ambiente web no Brasil, acima, evidencia uma importante faixa de transição para todos aqueles que realizam negócios por aqui. Inclusive os clubes de futebol.

O chamado e-commerce está a pleno vapor. Vale dizer que a internet já é um palco auspicioso para que os clubes a tenham como fonte de receitas a explorar.

Em especial, os clubes podem desenvolver canais de conteúdo exclusivo, pois a força de suas marcas, aliadas ao contingente de admiradores/ torcedores/ consumidores, e contando com uma plataforma tecnológica apropriada, possibilitará, por exemplo, gerar receitas diretas – por meio de assinaturas – e indiretas – via patrocínios lastreados pelo aumento contínuo de acessos. Sem contar com os efeitos colaterais positivos como, por exemplo, o apelo dos fãs por conteúdo de telefonia móvel gerado a partir da base da web TV.

Logicamente, uma questão delicada a contornar (renegociar) é a cessão de direitos às TV para exploração do conteúdo das competições, cujos atuais acordos determinam esta salvaguarda em favor das emissoras. O apelo para transmissões ao vivo dos jogos teria grande penetração junto aos consumidores. 

A WEB TV dos clubes delineia-se pois como uma inteligente plataforma de comunicação entre o clube e sua base de apoio, como geração de receitas, como ferramenta para angariar novos sócios, para valorizar os acordos comerciais com os patrocinadores e, sobretudo, para ampliar o relacionamento entre os stakeholders que orbitam ao seu redor.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br

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