Trabalhar e ter sucesso no futebol globalizado? Obrigatória a língua inglesa, pelo menos…

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Carlos Alberto Parreira está 40 anos à frente da maioria absoluta dos técnicos brasileiros.
 
Calma, sem polêmicas…
 
Não por sua sabedoria tática no comando de clubes e da seleção. Mas porque domina a língua inglesa, escrita e falada, desde o final da década de 1960, quando foi desbravar a então longínqua África para comandar a seleção de Gana.
 
Em 2010, a Copa do Mundo será na África do Sul, hoje comandada por outro brasileiro, Joel Santana – que não domina a língua e, naturalmente, isso lhe impõe muitas dificuldades no dia-a-dia do relacionamento com equipe, jornalistas e torcedores.
 
O “embromation” do treinador virou sucesso no Youtube e até ganhou versões funk e mixada com os desvarios de outro compatriota imperito na língua predominante no mundo, Anderson, meio-campista do Manchester United.
 
Não é só com o inglês que nossos profissionais sofrem. Luxemburgo também passou pelo mesmo enquanto foi “galáctico” no Real Madrid e destilava seu “portunhol” sem perder a pose jamás.
 
Aprender o inglês como segundo idioma, o espanhol como terceiro, o alemão como quarto não significa ser arrogante para atuar em um meio historicamente avesso aos letrados, estudiosos e ávidos por conhecimento.
 
Atualmente, isso é sinônimo de vantagem competitiva, pois dá aos profissionais mais chances de buscar dados e informações diretamente nas fontes de pesquisa (vide internet) para sua área de atuação, o que pode acarretar melhores contratos, mais chances de adaptação no estrangeiro e credibilidade.
 
Informação de qualidade e confiável vale muito num futebol fantasticamente globalizado em que vivemos hoje. Muito dela é produzida na esteira da vanguarda profissional européia e norte-americana, quando se trata de gestão esportiva e seus desdobramentos.
 
Para o Parreira sempre valeu muito, dentro do futebol, pois lhe possibilitou treinar várias seleções e clubes do exterior. E fora de campo, também, pois foi garoto-propaganda justamente de uma rede de escolas de inglês no Brasil durante a Copa do Mundo de 2006.
 
So, keep learning.
 
Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br

Autor

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso