Caros amigos da Universidade do Futebol,
Esta semana foi marcada no cenário futebolístico do Brasil pela vitória do Corinthians na Copa do Brasil.
Pudemos tirar duas importantes lições desse fato, que devem servir de exemplo para os outros clubes e demais organizações de futebol do nosso país.
A primeira delas é positiva. Em diversas oportunidades, temos dito neste espaço que o futebol nacional precisa ser alavancado pela presença de grandes jogadores. O Brasil é sem dúvida nenhuma o maior produtor de craques, e é inadmissível que nossos campeonatos não tenham um nível de excelência em campo.
Temos ressaltado também que é impossível segurar nos nossos clubes os grandes astros da atualidade, como Kaká, Robinho, etc. Porém, perdemos todos os anos jogadores espetaculares que, se tivéssemos uma maior organização interna, não iriam para o exterior.
Além disso, temos a chance de trazer de volta grandes ídolos que já fizeram carreira internacional, e, hoje, estão mais perto da aposentadoria e ainda jogando no exterior.
A vinda do Ronaldo para o Corinthians foi não só uma grande jogada de marketing, como também influenciou diretamente os resultados do time dentro de campo. Esse modelo de ação estratégica deve ser ressaltado e seguido por outros clubes, na medida de suas capacidades. Tudo em prol de um maior desenvolvimento de nossos campeonatos pátrios.
A lição é que temos que fazer o possível para manter, ou trazer de volta, nossos grandes valores.
A segunda grande lição da final da Copa do Brasil é a questão disciplinar. E essa é negativa.
Em um jogo de grande interesse por parte de investidores, mídia e torcedores, não podemos mais aceitar impunemente cenas de incitam a violência e o anti-jogo.
Dentro desses atos, incluem-se as cenas de brigas, que são obviamente lamentáveis, mas também a cena do jogador do Corinthians que impede que seu companheiro de clube levante-se, sugerindo que permaneça no gramado para retardar o reinício do jogo. Esse ato, naquela altura do jogo, provocou uma reação desmedida dos jogadores do Inter e deve ser igualmente repreendida.
Uma final como aquela aguça o emocional de quem quer que assista a partida. São esses sentimentos que fazem com que exista investimento no futebol.
E nosso papel é proteger esses momentos e blindá-los contra qualquer tipo de atitude negativa.
E parabéns ao Corinthians e ao Inter pelo belo espetáculo de futebol. Todos nós agradecemos.
Para interagir com o autor: megale@universidadedofutebol.com.br