Um pequeno passo para um homem, um grande passo para a humanidade

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Olá amigos. Nesta semana, estamos sendo bombardeados por notícias, reportagens, relatos e toda forma de informação relembrando o feito de 40 anos atrás, quando o homem pisou na Lua.

Kennedy (ex-presidente norte-americano) teria dito respondendo a indagações sobre o projeto de ir a Lua:

“Mas por que a Lua, perguntam alguns? Por que este objetivo? Também podem perguntar por que subir à montanha mais alta? Por que, há 35 anos, decidimos voar sobre o Atlântico? Nós decidimos ir à Lua. Nós decidimos ir à Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque são fáceis, mas porque são difíceis”.

Oras, será realmente que todo o desenvolvimento científico, todo aparato tecnológico aplicado nesse projeto, nessa corrida cheia de interesses e aspectos políticos diversos, que foi a chegada do homem a Lua se justifica simplesmente pelo fato de ser difícil? O homem desenvolve suas tecnologias para alcançar o difícil?

Não penso assim. Ainda que alguns tentem complicar mais do que o necessário, a tecnologia é a junção de recurso e processo utilizados para atender as necessidades do homem, sobretudo otimizar seus atuais processos, oferecer-lhe mais e melhores mecanismos para produção de resultado. Olha o resultado ai de novo. Mas isso é outra questão.

Necessidades? Daí o amigo pode lembrar-se de Maslow e classificar as necessidades. Com certeza pisar na Lua não estaria entre as necessidades primárias para nossa subsistência. Sendo assim, como ficamos em relação à definição de que tecnologia visa facilitar e otimizar a vida do homem, uma vez que não é nada trivial fazer uma “ponte aérea” para a Lua?

Sem dúvida tem de se compreender o contexto, mas como o tema aqui remete o futebol? Vamos a ele.

A reflexão dessa questão relativa à tecnologia para se chegar a Lua e às reais necessidades do homem nos remete a uma discussão que é muito frequente no âmbito do futebol: por um lado a resistência em aceitar a tecnologia por parte de quem está na chamada prática, e, por outro, os cientistas que se julgam mais conhecedores da prática, a ponto de desenvolver a tecnologia para atender às “necessidades” de quem está ali.

Talvez o ponto de convergência seja a principal divergência hoje. Quais as necessidades tecnológicas do futebol, seja no âmbito da arbitragem, seja no âmbito da análise de jogo, ou ainda no desenvolvimento de equipamentos, softwares, gestão, etc?

O cientista quer chegar a Lua para provar que é difícil, e o “profissional da prática” quer provar que nunca dependeu disso para atuar. E nessa divergência ficam evidentes as diferentes necessidades de um e de outro.

E é justamente nesse ponto que imagino possa surgir o profissional moderno, que consiga compreender os limites e possibilidades dessa aproximação entre tecnologia e futebol, esquecendo-se da obsessão em provar ao outro quem é superior ou mais adequado, e complementarem-se. E aqui faço uma ressalva quanto ao termo surgir, querendo dizer muito mais sobre a capacitação e atualização do profissional frente a essas questões, sobre uma preparação para tal fato, e não o simples aparecimento mágico de uma solução.

Compreender o pequeno passo que possa ser dado em direção à tecnologia, assim como o quão grande é esse passo para a humanidade (futebol) a qual está referida é quebrar preconceitos de ambos os lados, e, desta forma, identificar qual é a Lua (as necessidades) do futebol (que se adequam para a resolução dos problemas que precisam ser resolvidos em busca da otimização).

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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