Futebol é bola na rede

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Biz Stone, um dos criadores do Twitter, em entrevista à Revista Veja desta semana, afirma que o que desperta maior interesse em sua criação são assuntos relacionados às comunidades em que se encontram inseridas as pessoas. Em especial sobre seu microcosmo.

Como um clube de futebol, no qual a paixão é imensa, mas que podemos considerar como algo que provoca interesses específicos ao redor de uma causa, o Brasil tem demonstrado que dispõe de um caldo cultural ávido pelo relacionamento via redes sociais na internet.

O Twitter, no Brasil, é a quarta rede social em número de pessoas que a utilizam. E um dos principais aspectos positivos é a sua utilização como meio oficial de divulgação das informações das empresas: notícias sobre produtos lançados, eventos, promoções.

E o que não falta entre um clube e seus torcedores-seguidores é história pra contar. Alguns deles têm anunciado contratações e até demissões pelo Twitter. Mano Menezes que o diga, pois é uma das pessoas que tem mais seguidores entre todos.

Biz Stone vai além ao fazer uma comparação entre a internet e o telefone celular. Em outras palavras, a evolução ou depuração daquilo que entendemos como comunicação eficiente entre pessoas e empresas sobre o que elas fazem e a quem devem prestar informações sobre isso.

O futuro das redes sociais, preconiza, será de muito mais mobilidade, pelo uso ampliado do celular. Hoje, apenas 1,5 bilhão de pessoas têm acesso à internet no mundo, ante quatro bilhões com celulares nos bolsos. Qualquer pessoa fará parte de uma rede social no futuro, não apenas pela tecnologia de alcance, mas pela própria vontade.

Eu já sou protagonista dessa realidade. Fui ao banco resolver um problema trivial e saí da agência com o DDA autorizado. Débito Direto Autorizado. Todas as contas centralizadas no internet banking e e-mail, mas que também são comunicadas via celular.

E para meu espanto, o tempo que levou entre o clique do gerente no site para liberar o serviço e o recebimento da mensagem de boas-vindas em meu celular foi de dois segundos.

OK, você deve imaginar que futebol, redes sociais, internet e telefone celular são coisas que somente acontecerão daqui a 10 anos, a começar pelos clubes japoneses e coreanos.

Grande engano. O River Plate, no primeiro semestre, lançou o programa denominado Sócios Virtuais, que já prevê a interação entre marketing e tecnologia, entre os torcedores e o clube, numa base dupla de internet e telefonia móvel, com muita inteligência de marketing temperando o meio campo. Já atingiu a marca de 200 mil sócios e o novo museu terá interatividade com os telefones celulares dos visitantes.

No Brasil, temos 180 milhões de habitantes e 162 milhões de aparelhos celulares. Em cada 100 pessoas, tem-se, em média, 85 celulares.

Se considerarmos que de cada 100 brasileiros, 50 gostam e acompanham o futebol, os clubes têm muitos torcedores com celular no bolso, esperando por serviços inteligentes de relacionamento com suas paixões.

Meu caro, se não sabe do que estou falando – eu mesmo sei bem pouco disso tudo – é melhor conversar com alguém de uns 15 anos pra explicar melhor.

Vou ver se acho um sobrinho ou um primo pra me ajudar.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br

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