Miopia na gestão do futebol

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Caros amigos,

nesta semana, escrevi para um site regional de futebol, uma análise sobre pontos que devem ser observados em times de menor expressão em relação aos chamados “grandes times das capitais”, com destaque no cenário nacional. Compartilho com vocês.

Que aspectos devem ser pensados no planejamento?

1. Formação da comissão técnica;

2. Formação do elenco;

3. Viabilização financeira da equipe;

4. Potencialização dos recursos.

Acredito que esses itens estão, sem sombra de dúvida, nas cabeças dos dirigentes. Mas, uma questão que não é exclusividade dos clubes de Pelotas, mas sim, de muitas agremiações brasileiras é o que podemos chamar de “miopia”. Não a patológica, tão comum a todos nós, mas a conceitualmente relacionada no brilhante texto intitulado “Miopia em marketing”, de Theodore Levitt, leitura obrigatória para qualquer gestor, inclusive esportivo.

Nesse contexto de miopia, na conclusão do texto, o autor expõe a seguinte ideia:

“Obviamente, a companhia precisa fazer o que exige a necessidade de sobrevivência. Precisa adaptar-se às exigências do mercado e o mais cedo que puder. Mas a mera sobrevivência é uma aspiração medíocre. Qualquer um pode sobreviver de uma forma ou de outra: até mesmo um vagabundo das sarjetas. A vantagem é sobreviver galantemente, é sentir a emoção intensa da maestria comercial; não sentir apenas o odor agradável do sucesso, mas experimentar a sensação profunda de grandeza empresarial”.

Esse trecho, transportado para realidade do esporte enfrentada pelas equipes, representa dois aspectos significativos:

1. A miopia que temos quando acreditamos que basta desenvolver ações para manter a sobrevivência dos clubes;

2. A miopia relativa à falta de adequação dos projetos à realidade dos clubes.

Esses tópicos serão aprofundados, com o convite a sua participação, caro leitor, por meio de criticas e opiniões, em semanas futuras. Por ora, apenas alguns indicativos para estimular nossas reflexões:

a. Que pretensões podem ser desenvolvidas para as equipes da região para que não sejam consideradas apenas sobrevivência? Que voos podem ser alçados?

b. Como viabilizar a montagem de uma equipe competitiva frente à concorrência das equipes maiores e mais estáveis financeiramente? Como trazer e manter atletas e profissionais frente à concorrência do mercado?

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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