A relação entre futebol e política é muito mais intensa do que normalmente se imagina.
Aliás, a relação entre clubes de futebol e políticos é muito mais intensa do que se imagina.
Por isso, o ano de 2010 tem tudo para ser um clássico.
Não apenas porque é ano de eleição presidencial e estadual, mas também porque é o ano da eleição de quem vai estar no comando até a Copa de 2014.
Quem mexe com o negócio sabe, e muito bem, que está tudo bastante atrasado para o Mundial. O problema é que a tendência é que tudo fique ainda mais atrasado. O meu palpite é que nada de muito importante começará antes das eleições estarem definidas. Nenhum governo vai começar nada em um cenário em que o ganho político possa ser transferido em poucos meses para a oposição.
Tenho poucas dúvidas de que a maioria dos estádios do Brasil ainda não saiu do papel por questões políticas. E que tão logo a eleição acabe, novos projetos – menores e menos onerosos – serão anunciados.
Isso em se falando só de Copa do Mundo.
Se formos falar de clubes, as perspectivas ficam mais engraçadas.
Porque uma pá de dirigentes de clubes e federações, entre outros envolvidos com o futebol, será candidato a alguma coisa.
E outra pá já é político eleito e vem usando o clube com fins eleitorais há tempos.
Um tentará aparecer mais que o outro.
Outro tentará aparecer mais que um.
Será uma farra.
Será bizonhamente engraçado.
Será, enfim, um bom ano.
Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br