Os interesses diversos no desenvolvimento da tecnologia esportiva

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A cobertura midiática e o status econômico no esporte cresceram vertiginosamente na ultima década. O mercado de produtos e serviços, talvez, seja um dos que figure mais em evidência dentre os diversos segmentos do universo esportivo que marcam tal crescimento, com destaque aos investimentos e novidades em tecnologia dos produtos.

O famoso lema olímpico – mais rápido, mais alto, mais forte, em latim, “Citius, Altius, Fortius” – contribue para a busca de excelência no esporte e para a decorrente manifestação dos investimentos em equipamentos para se alcançar a alta performance. Mas, assim como seus reflexos são nítidos no esporte de alto desempenho, é mais claro e perceptível a forma que alcançam o consumidor comum, isto é, quantidade de produtos e serviços desenvolvidos a partir de inovações que chegam primeiro ao esporte de competição e se proliferam em variedades para as demais manifestações de esporte, na prática pela saúde, estética, lazer.

Muitas vezes, somos levados a pensar nessa ordem: as coisas se desenvolvem para o esporte de alta performance e, com o passar do tempo, chegam aos grandes centros de consumo. Não é um pensamento equivocado, mas também é evidente que o desenvolvimento de novos produtos, cada vez mais atrelados à pesquisa, planejamentos e, sobretudo, recursos tecnológicos de ultima geração são pensados, também, no grande público, na busca de novos mercados, e se utiliza do esporte de ponta como um potente difusor ou catalisador.

Tais relações independentemente do sentido em que ocorrem, do esporte de ponta para o mercado ou ao contrário, envolvem os profissionais que lidam com o rendimento esportivo como os próprios atletas, os treinadores, os preparadores físicos, em um universo recheado de tecnologia e recursos inovadores, que requer que tais profissionais estejam capacitados para lidar e compreender esses mecanismos, utilizando suas competências para filtrar os excessos e se beneficiar com base em seus objetivos e fatores determinantes para o resultado. Pois como fruto do interesse de quem desenvolve além dos resultados (que interessa quem o utiliza como ferramenta de trabalho), estão juntas as preocupações com ergonomia, design que agrade o público, estética, assim como as emoções que despertam em que utilizará o produto.

Quem participa do desenvolvimento desses novos produtos, das inovações que chegam tanto ao publico quanto ao atleta e treinador?

Imaginamos que, por de trás de um desenvolvimento, muitos profissionais estão associados, especulamos sobre alguns deles em relação à tecnologia para o futebol:

– Engenheiro de computação;
-Atletas;
-Técnicos;
– Acadêmicos;
– Gestores;
– Publicitários;
– Educadores físicos.

Isso, sem contarmos as especificidades de cada produto, serviço ou software, pois, se levadas em consideração poderiam acrescentar novos membros ao grupo de profissionais (médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, arquitetos, biomecânicos, etc).

Assim, como estabelecer um diálogo partindo dos interesses de cada? Como suprir as necessidades dos técnicos e atletas sem distanciar-se das necessidades do público em geral e aproximando-se dos interesses do gestor ou investidor?

Talvez, seja pretensão demais, talvez não existam possibilidades para tal diálogo, talvez sim. O que você, meu amigo leitor, acha? Nas próximas semanas, avançaremos neste tema, numa série de debates sobre os interesses e anseios tecnológicos de alguns desses profissionais, na busca para entendermos um pouco como cada um age, ou precisa agir frente ao desenvolvimento de inovações.

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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