Justiça em campo

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O Corinthians foi eliminado da Libertadores 2011 pelo colombiano Tolima.

Nos dois jogos, o Tolima foi melhor. Classificou-se com justiça.

Dagoberto foi multado, com justiça, pelo São Paulo, por se insubordinar ante o treinador Paulo César Carpegiani, após discordar de uma decisão em jogo do clube.

Messi foi eleito o melhor jogador do mundo, pela Fifa, em 2010, com justiça.

Minoria (criminosa) da torcida do Corinthians resolveu protestar contra todo o time e a diretoria, após a eliminação citada.

O protesto foi exagerado, criminoso, violento e, portanto, injusto.

Justiça, para nós, deve remeter a uma sensação de razoabilidade no comportamento humano, que deve preservar direitos e garantias fundamentais que remontam à Declaração Universal dos Direitos do Homem, fruto das conquistas históricas na Europa e amparadas pela razão iluminista.

Isso é Justiça.

Quando esse sentimento não é vivenciado, nem resguardado pelo povo, o Estado, em seu nome, deve assegurar o bem-estar.

Isso é Direito.

O poder de polícia está nele inserido e por ele deve ser limitado.

O povo brasileiro – incluído nele torcedores de futebol – é cordial. Jose Simão até ironiza esta cordialidade cotidiana.

A cordialidade é passiva e represada. Quando explode, irrompe em vandalismo e crimes, em que o futebol costuma ser bode expiatório e termômetro desta característica de nosso povo.

O brasileiro espera, sempre, pelo Estado e pelo Direito.

Deveria, em vez de apedrejar, desrespeitar e achacar seu clube e seus ídolos, sair às ruas em busca de Justiça.

Justiça social, democracia, educação, cidadania.

Como ocorre nas ruas do Egito.

Em Buenos Aires. Em Los Angeles. Em Teerã.

Ofender Ronaldo e aquilo que ele pode representar é manifestação superficial e simplista.

O País precisa desta energia para protestar contra mensalões, aposentadorias perpétuas, desvio de dinheiro público, etc.

Precisamos da torcida do Corinthians e de todos os outros clubes para construir um Estado de Direito e de Justiça Social, além de uma cultura de paz.

Uma boa ferramenta para começar são as redes sociais (Twitter e Facebook) que os ídolos costumam utilizar.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br

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