O Showbol se populariza no Brasil há alguns anos, na esteira do apoio da TV paga.
Assim como o Beach Soccer – ou Futebol de Areia – na TV aberta também.
O casamento entre TV e futebol favoreceu a equação financeira que faltava para que a conta fosse paga pelos anunciantes e patrocinadores, grandes interessados em se associar aos eventos esportivos.
Assim, tal qual em outra atividade econômica, o dinheiro procura se acomodar onde encontra organização, segurança e retorno do investimento, após analisar e administrar os riscos envolvidos na operação.
E esses dois eventos já vêm cumprindo a lição de casa com muita competência, o que ratificou o interesse da TV em ser grande parceiro na promoção comercial de ambos.
Tanto é que, agora, já assistimos a uma aproximação junto aos grandes clubes de futebol, tanto do Brasil quanto da Europa, para que criem estas duas nova modalidades de forma oficial.
Um dos exemplos foi o Mundialito de Futebol de Areia, disputado, recentemente, em São Paulo, que contou com Flamengo, Vasco, Corinthians e Santos, além de Boca Juniors, Milan, Sporting e Barcelona.
Eventos como esse são muito bem organizados já há bastante tempo, e que contam com bastante entrosamento com a TV do Brasil e do exterior.
No outro, o Showbol, ainda pende a necessária transição para a oficialidade – e verdadeira legitimidade – do evento.
Isso porque os clubes ainda não outorgaram a licença de uso de sua marca para a exploração comercial dos direitos e propriedades inerentes às competições.
Algo bem simples de entender, mas nem tão simples de realizar: ou os clubes estão a favor ou contra o uso de sua marca.
Existe uma zona cinzenta na relação que, conforme for conduzida a coisa, pode significar algo bem atraente em receita para os clubes, os jogadores e ídolos do futebol envolvidos, ou sepultá-la como mais uma boa idéia executada de forma equivocada.
Tenho certeza que o caminho que o dinheiro seguirá para se acomodar será a melhor resposta a esta dúvida.
Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br