A montagem de um elenco – parte III

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Nessa sequência de textos sobre montagem de elenco, já discutimos a importância em compartilhar as responsabilidades, bem como ouvir o maior número possível de profissionais a fim de selecionar uma gama de informações consistentes e que facilitem a tomada de decisão, considerando dois olhares: o primeiro, relativo ao encaixe do atleta de forma mais precisa no elenco; e o segundo, pertinente à questão de tempo e gastos despendidos nas negociações, tornando-as mais precisas e menos custosas tanto financeira, como politicamente.

Assim, como construir um processo de leitura e discussão das informações sobre os atletas?

Os primeiros passos já foram expostos (compartilhar e ouvir diferentes profissionais), e são de suma importância para o desenvolvimento do processo, isso porque precisamos quebrar alguns paradigmas e sobretudo convicções pessoais que todos possuímos quanto ao teor de informações.

Existem aqueles que dizem que os números nadam querem dizer, que a estatística não serve, pois não apresenta nada. Por outro lado, existem alguns que criticam informações subjetivas, pois estas não podem ser tomadas com rigor e seriedade confiáveis. Outros ainda não aceitam a ideia de que o feeling do profissional possa ter importância na tomada de decisão.

Enfim, opiniões existem e são divergentes. Porém, isso deve ser o ponto mais forte de um processo de montagem de elenco pautado em informações. Quanto mais informação, e mais precisamente, quanto mais informação de diferentes formatos, tipos e espécies, mais rica e mais completa será a análise.

Dessa forma é importante criar, desenvolver, adaptar, comprar, seja qual for o formato, aplicativos e sistemas de coleta, armazenamento, controle e interação de diferentes tipos de dados.

E são estas algumas variáveis que apresentamos, e que nas próximas semanas pretendemos entrar mais em detalhes:

Scout quantitativo
Scout com vínculo aos Modelos de Jogo e situações (qualitativo/quantitativo)
Histórico de lesões
Histórico comportamental (Relatório de adaptabilidade)
Histórico de relacionamentos (Relatório de adaptabilidade)
Feeling de profissionais da área técnica

Assim como na coleta de informações com diferentes profissionais, aqui temos a distribuição em diferentes ferramentas e informações que devem ser transformadas em linguagem padrão para a tomada de decisão e devem adquirir seus pesos de importância de acordo com os critérios e filosofia adotados pelo clube.

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br  

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