O currículo de formação do atleta de futebol – parte final

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Para quem não leu a apresentação dos sub-temas derivados dos conteúdos Competências Essenciais e Referências do Jogo de Futebol, clique aqui antes de efetuar a leitura desta semana sobre o currículo de formação do atleta. A leitura prévia é importante para adequada compreensão do material.

Na sequência, a partir do conteúdo estratégico-tático do jogo, o tema inicial denomina-se estratégias de jogo defensivas e possui os seguintes sub-temas:

Marcação individual homem a homem;
Marcação individual em zona;
Marcação em zona;
Marcação em zona pressionante.

Estratégias de jogo ofensivas é o tema seguinte, com as divisões nos sub-temas:

Atacar em zona com estruturas fixas;
Atacar em zona com estruturas móveis;
Atacar sem referências zonais;
Ataque rápido;
Ataque posicionado;
Contra-ataque.

O terceiro tema compreende as reposições de bola e é composto pelos sub-temas abaixo:

Criar formas de sair jogando no tiro de meta;
Criar formas de manutenção da posse em laterais no campo defensivo;
Cobranças de lateral ofensivo com trocas de posição;
Cobranças de lateral ofensivo sem trocas de posição.

Os próximos sub-temas, derivam do tema bolas paradas e são compostos pelos itens:

Escanteios ofensivos;
Escanteios defensivos;
Faltas a favor no campo de defesa;
Faltas a favor no campo de ataque;
Faltas contrárias no campo de defesa;
Faltas contrárias no campo de ataque;
Jogadas ensaiadas.

Os meios táticos (classificados por alguns autores como Princípios Táticos e pelo treinador Rodrigo Leitão como Princípios Estruturais) correspondem ao último tema deste conteúdo e apresentam como sub-temas:

Meios táticos ofensivos;
– Desmarque
– Apoio
– Fintas e dribles
– Mobilidade com trocas
– Mobilidade sem trocas
– Amplitude
– Penetração
– Profundidade
– Tabela
– Ultrapassagem
– Bloco Ofensivo
– Cobertura Ofensiva

Meios táticos defensivos;
– Retardamento
– Cobertura defensiva
– Equilíbrio
– Flutuação
– Recomposição
– Bloco Defensivo
– Compactação
– Direcionamento
– Pressão
– Pressing

Meios táticos de transição
– Proporção ofensiva
– Proporção defensiva
– Densidade ofensiva
– Densidade defensiva
– Balanço ofensivo
– Balanço defensivo

Como os demais temas não possuem sub-temas, toda a composição do currículo de formação do atleta aplicado no Paulínia FC já foi apresentada.

Espera-se que este material, que não pretende “engessar” nenhum treinador, seja uma ferramenta que potencialize a cadeia produtiva de jogadores de futebol, ampliando o estreito topo da pirâmide dos atletas de alto nível do clube.

A essência do material: jogar, do sub-11 ao sub-20, de segunda a segunda, é regra!
 

Quer saber mais sobre Metodologia de Treinamento através de jogos? Matricule-se no Curso Master em Técnica de Campo feito pela Universidade do Futebol em parceria com a Federação Paulista de Futebol.
 

Em sete anos de existência, dois de currículo, o projeto já tem seis jogadores (que ingressaram no clube aos 12 anos) no mercado nacional e um no internacional. E tudo isto sem alojar jogadores, captando somente atletas da Região Metropolitana de Campinas.

Para quem pretende utilizar este currículo como norteador para produções próprias, tanto individuais como institucionais, sinta-se à vontade: quanto mais pessoas discutirem assuntos que podem contribuir com a evolução do futebol brasileiro, melhor!

E caso, nas discussões, encontrem conteúdos, temas ou sub-temas que possam complementar o currículo apresentado, não deixe de emitir sua opinião.

Porém, lembrem-se que mais importante do que conhecer algum conteúdo é saber como e quando aplicá-lo em uma determinada equipe em processo de formação.

Esteja certo que se, algum dia, predominar o número de profissionais do futebol que dominam o que deve ser feito do início ao fim do processo de formação, as consequências para o espetáculo futebol serão as melhores possíveis.

Hoje, infelizmente, observam-se muitos atletas no futebol profissional com o perfil de egresso do processo de formação muito semelhante ao perfil de ingresso.

Na chegada a um clube, é bastante comum encontrar jogadores extremamente centralizados na bola (ofensiva e defensivamente), com mudança de atitude nas transições muito lentas, com baixo nível de jogo coletivo e com domínio de poucas regras de ação.

Ao assistir alguns jogos do futebol brasileiro, por vezes, estas mesmas análises são efetuadas. Problemas do treinador atual? Dos treinadores anteriores? Do próprio jogador?

Enfim, problemas diversos que permitem afirmarmos que um dos melhores jogadores do país na atualidade surgiu da várzea.

A várzea forma melhor que os clubes brasileiros?

Para interagir com o autor: eduardo@universidadedofutebol.com.br
 

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