Paradoxo Facebook

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Nunca foi tão fácil se relacionar com outras pessoas ou empresas como hoje em dia.

A resposta geral é um tanto óbvia: internet.

A resposta específica, diria, é o Facebook – antes conhecida como Orkut, ou Twitter, ou…

Bom, o reinado do Facebook, nas redes sociais, deverá ser mais longevo do que seus antecessores. E talvez venha algum sucessor em breve.

Entretanto, tenho notado que quem faz uso das redes sociais, como fim em si mesmo da comunicação e do relacionamento, estará a um passo da frustração.

Rede social é o meio, atualmente mais eficaz, de criar, expandir e consolidar seu relacionamento.

Desde que o conteúdo seja relevante, como sempre foi necessário.

Por outro lado, paradoxalmente, tudo aquilo que as pessoas vêem e degustam em pequenas doses ou porções, aguça a curiosidade para satisfazer o contato de modo pleno.

Não adianta, simplesmente, expor-se de modo virtual. Bons relacionamentos são forjados no olho-no-olho, no tetê-à-tête.

Ou você acha que as pessoas/empresários estão viajando menos, seja para curtir férias ou fechar negócios?

Ao contrário.

E toda mobilização de pessoas e corporações, incluindo os atores da indústria do futebol, aumentou, uma vez que fica bem mais fácil afastar o medo do desconhecido.

Portanto, ainda são valiosas as iniciativas de relacionamento pessoal, como a recém criada Associação dos Executivos de Futebol, idealizada por Rodrigo Caetano, que ocupa função de destaque no Vasco.

Ou, ainda, o programa de fidelidade Club One, da Tramontina, empresa gaúcha que trouxe executivos de 30 países onde realiza negócios para expandir e consolidar parcerias comerciais.

Também se destaca o AC Milan, com seu workshop anual dedicado aos patrocinadores, fornecedores e mídia, em que o clube relata as realizações da temporada anterior e projeta o calendário seguinte – funcionando até como prestação de contas aos stakeholders.

A LIDE, idealizada por João Doria Jr., é um excelente exemplo de união de lideranças em torno de um fórum de discussões propositivas na comunidade empresarial e política do Brasil.

E acabo de saber também do grupo chamado The Elders (“Decanos”). Criado em 2007, por Nelson Mandela, é um “grupo de líderes globais independentes trabalhando juntos pela paz e por direitos humanos”. FHC, Jimmy Carter, Kofi Annan e Desmond Tutu estão entre eles.

Sem contar as atividades desenvolvidas pelos grupos de ex-alunos de universidades americanas e européias (Alumni) que, no caso do futebol, destaco a Universidade de Liverpool e os egressos do curso de Indústria do Futebol – a Universidade do Futebol já foi agraciada com colunistas de tal quilate.

Para a novíssima geração – acho que está na Z, e daqui a pouco vira o alfabeto e volta pra A – diria que as funcionalidades “curtir”, “compartilhar”, “publicar”, “comentar” e, principalmente, “adicionar amigo”, são muito mais valiosas com conteúdo relevante e praticadas no cotidiano de maneira real e direta.

Li uma vez que o mais importante no networking é o seguinte: não quem você conhece, mas quem conhece você.

O slogan do Orkut, portanto, prenunciava a derrocada do site.

E a primazia do cafezinho para conversar com alguém, por qualquer que seja o motivo ou causa, ainda vai durar muito tempo.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br

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