Olá, amigos!
Nesta semana abro espaço para refletirmos um pouco sobre a função de técnico no Brasil. Sem a preocupação de considerar um lado mais errado do que o outro, sejam os dirigentes ou sejam os próprios profissionais, muita coisa precisa ser observada.
Vamos, desta forma, fazer apenas o que eu chamaria de exercício provocativo, com a finalidade de levantar a discussão, que é cíclica e frequente no futebol. Com isso, explico a proposta do texto.
Com base em informações veiculadas na imprensa, selecionei algumas frases de técnicos e dirigentes. Após isso, colocaremos algumas perguntas e tópicos que podem nos levar a um debate, mas deixarei neste momento que o leitor analise e tire suas conclusões, sem entrar no posicionamento de ideias.
“Aqui eu quero todo mundo estressado. Quem disser que está tranquilo, mando pra casa dormir” (Muricy Ramalho, técnico)
“Que trabalho motivacional? Aqui não se motiva ninguém, meu amigo. Aqui a gente cobra” (idem)
“Sei como eles jogarão: de meia, calção e chuteiras” (idem)
“Acredito que existe mais mérito agora que conseguimos o acesso do que no ano passado, quando fomos rebaixados” (Ricardo Guimarães, ex-presidente do Atlético MG)
“Futebol é que nem cachorro-quente: só serve o que é feito na hora” (Roberval Davino, técnico)
“O importante é conseguir o resultado positivo, mesmo se jogarmos mal” (Vanderlei Luxemburgo, técnico)
“Isso é o momento do futebol. Estou indo, mas posso voltar” (Joel Santana, técnico)
Existem mais frases, que poderíamos colocar, mas deixemos para um outro momento. A seguir, elenco alguns tópicos para debate futuro:
1.Uma equipe deve se preocupar com o resultado independentemente do estilo de jogo?
2.O que representa as idas e vindas dos técnicos em suas inúmeras passagens por um mesmo clube?
3.O resultado só aparece com altos níveis de estresse?
4.Só o salário deveria ser fator motivacional para os atletas?
5.Vale a pena investir tempo e dinheiro em análise dos adversários?
6.Um técnico só pode ter continuidade se não perder nenhum campeonato que dispute? (mesmo que tenha sido vice, ou ainda reformulado a equipe)
E você, que aspectos levantaria para a discussão?
Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br