Despedida

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

Com muitos contratempos profissionais, infelizmente não tenho dado conta das colunas semanalmente. Por este motivo, hoje me despeço com este último texto. Continuarei a escrever para a Universidade do Futebol, como fazia antigamente, com artigos eventuais, mais completos, com mais pesquisa e com um assunto mais técnico.

Estamos à beira de uma boa mudança no esporte. Não só para os atletas, mas para nós torcedores. Prestes a viver um futebol mais disciplinado, com uma torcida menos agressiva, mas, nem por isso, menos participante e vibrante.

Teremos, a partir de 2013, estádios mais atuais, mais tecnológicos, mas, acima de tudo, mais confortáveis e seguros. Poderemos melhorar a vivência nos estádios de futebol e abranger melhor a família toda, como idosos, crianças e mulheres, que ainda tem uma participação tímida.

A todo o momento surgem novas ideias a respeito das arenas e novos testes com outras tecnologias aparecem para deixar o futebol ainda mais interativo. No entanto, o cuidado aqui no Brasil deve ser com a democracia.

Não podemos tirar do brasileiro a principal qualidade do futebol, a democratização do esporte. Não podemos deixar parte do público se afastar, principalmente por motivos financeiros ligados aos custos dos ingressos.

Não é possível concordar com uma declaração recentemente dada na TV brasileira, de que o pobre tem de assistir o futebol na TV e que o estádio seja somente para a elite.

Dá para criar espaços com qualidade, mas ainda manter o preço razoável, basta gerenciar, trabalhar e projetar para ter um retorno financeiro de outras formas que não dependam do faturamento das bilheterias.

É por este motivo que escrevo, para mostrar como a arquitetura tem condições de trazer suas técnicas a favor de espaços mais sociais, sensoriais, estratégicos, com conforto, segurança e igualdade entre os usuários.

Em breve, aguardem mais materiais com novidades que colocam todo o público em igualdade independente de crença, cor, faixa etária, gênero ou classe social – desmistificando assim a forma de trabalho da arquitetura e como as técnicas funcionam.

Obrigada a todos que interagiram e que usaram seu tempo livre para ver minhas opiniões e novidades trazidas nesta coluna. Quem quiser ainda sugerir assuntos que queiram conhecer mais para os artigos que trarei à Universidade do Futebol em breve, fiquem à vontade de entrar em contato pelo email abaixo.

Para interagir com o autor: lilian@universidadedofutebol.com.br

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso