Estamos vivenciando um período de eleições e transições e alguns dos mais importantes clubes do Brasil. Transições não apenas na presidência por força estatutária e/ou eleições regulares da entidade, mas também de comando executivo do futebol ou de setores específicos do mesmo.
E o que se percebe é que a mudança, apesar de ser uma constante, raras vezes é planejada ou mesmo institucionalizada, o que quer dizer que as diretrizes são definidas pelo novo integrante da equipe, não sendo um complemento sobre o todo do clube.
Isso é facilmente identificado no discurso de posse ou de saída do cargo. Está sempre tudo muito atrasado, com um desalinhamento claro entre a fase ideal para planejamento institucional e a sua plena execução.
O que falta na grande maioria destes clubes é um Plano Diretor, que seja minimamente seguido por novos profissionais, presidência, conselhos e gestores das diversas esferas da agremiação. E deve ser articulado para que haja uma continuidade de ações de um mandato a outro, sem sobressaltos, para que a nova gestão possa aplicar gradativamente seus conceitos e pensamentos de forma a impactar positivamente a administração do clube.
Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br