Ela existe, sim, com esse mesmo e apropriado nome.
Criada em Curitiba como um centro aberto, sem formalismos acadêmicos, por executivos e, principalmente, ex-executivos, para estimular as trocas e as discussões entre pessoas de diferentes áreas de especialidade e de níveis de experiência, visando o desenvolvimento de pessoas e organizações.
Já chamam a atenção algumas das frases soltas no site oficial (www.uexp.com.br), como "sem ética, sucesso não é nada", "o que nós, coletivamente, somos capazes de criar?", "Num sentido mais amplo e profundo, nós da Uexp, acreditamos que não há pessoas comuns e que resultados extraordinários surgem quando libertamos a genialidade que existe em cada uma delas".
Tem como essência "contribuir no desenvolvimento de uma nova geração de líderes, empreendedores e inovadores sociais, que buscam usar o talento e a energia propulsora em prol de trabalhos e negócios construtivos, movidos a um senso de propósito, metas e valores mais profundos".
Oferece alguns cursos de formação de futuros líderes, desenvolvimento de gestores, design de soluções e formação de facilitadores.
E uma das coisas muito interessantes é como se estrutura a chamada Rede de Valor da UExp: Convidados de Valor; Parceiros de Valor e Organizações de Valor.
No primeiro caso, são grandes profissionais dispostos a compartilhar seu conhecimento e experiência em encontros regulares promovidos pela universidade.
Já os parceiros de valor são consultores, professores e profissionais convocados para auxiliar nos processos de desenvolvimento oferecidos pelos cursos.
Por fim, as organizações de valor são entidades públicas, privadas e da sociedade civil que endossam as práticas da universidade, ao mesmo tempo em que a apoiam.
No nosso terreiro, o futebol, isso também já existia há tempo: a Universidade do Futebol.
Não foi fácil ter a visão de vanguarda para o mestre Medina; formar e manter um time de colunistas; promover a produção intelectual; estruturar TI e serviços correlatos; equipe de trabalho nos bastidores, que faz a roda girar muito bem, liderada pelo Tega.
Mas, principalmente, o mais difícil foi, sem dúvida, fazer crescer o projeto da Universidade do Futebol, antes confinado aos muros da "Cidade do Futebol", cuja credibilidade, hoje, é internacionalmente notada.
Espero que a resistência ainda presente no futebol, quando se fala de inovação, seja cada vez menor, como costuma ser no meio corporativo, e que esse esporte se utilize do altíssimo grau de conhecimento, sempre ao alcance dos profissionais em toda a plataforma da UdoF com as portas abertas ao desenvolvimento.
Muita gente de fora da órbita do futebol também pode transformar conhecimento em sabedoria.
Não à toa, palestras de grandes protagonistas desse esporte em empresas e corporações são muito concorridas.
Compartilhar experiências é um ótimo meio de desenvolvimento de pessoas e instituições.
Não será diferente no futebol. E, na Universidade do Futebol, essa postura não falta a ninguém.
Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br