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Em momentos de intensos desafios no futebol como jogos decisivos em competições internacionais ou convocações para a seleção nacional em período de disputa de competições da Fifa é comum os atletas passarem por momentos de tensão e emoções negativas, seja por uma eventual desclassificação ou por não uma convocação que não se concretizou.

As emoções têm um enorme impacto na saúde de qualquer pessoa e podem impactar positiva ou negativamente os atletas, uma ou mais pessoas, um time e um ambiente inteiro.

As emoções negativas num primeiro momento são naturais e representam como se fossem um veneno, pois a negatividade gera um clima negativo que acaba contagiando qualquer ambiente e provoca o efeito bumerangue, ou seja, volta para o próprio atleta. Se estas emoções fossem impostas por circunstâncias exteriores, seria impossível combate-las, mas como não são é possível que um jogador possa enfrenta-las com a sua inteligência. Elas nada mais são como vícios do psiquismo e não são componentes próprios da natureza humana.

Mas, como pode então um atleta enfrentar suas emoções negativas e estar preparado para atuar nos momentos seguintes de situações deste tipo?

Existe, no processo de Coaching, um exercício que visa trabalhar a forma como o atleta enfrenta suas emoções negativas no seu dia a dia que é denominada tomada de consciência.

A perturbação inicial que um choque ou uma situação contrária causa no atleta ainda não é uma emoção negativa, mas passa a ser assim que este começa a alimentá-la e torna-la forte o suficiente para causar danos. Desta forma ele não consegue evitar a primeira reação mental sobre esta emoção, já que ela aparece como um reflexo instintivo.

A saída está em iniciar um exercício diário no qual o atleta, como coachee no processo de coaching, faz uma reflexão/avaliação das suas emoções negativas que aconteceram ao longo do dia, como elas se manifestaram, em que circunstâncias aconteceram e as suas consequências.

Assim, sucessivamente nos dias seguintes esta reflexão/avaliação se repete e como se fosse num momento de transição mágico o atleta começa a perceber que as emoções negativas, alimentadas por ele mesmo, começam a diminuir e suas reações a estes eventos são mais adequadas a sua necessidade de desempenho profissional.

Isso é possível, pois da mesma forma que alimentamos a emoção negativa, quando tomamos consciência desta emoção negativa podemos optar por não mais alimentá-la e deixarmos de sermos cúmplices dela.

Com a Copa Libertadores da América em fase de mata-mata e uma Copa das Confederações pela frente, talvez essa seja uma ótima alternativa para os atletas estarem preparados. Não acham?

 

Para interagir com o autor: gustavo.davila@universidadedofutebol.com.br

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