As cartas estão na mesa! Você vai jogar?

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Caímos… e não é a primeira vez!!!

Nos últimos dias, muito tem se comentado sobre os motivos do fracasso de nossa seleção.

Em todos os veículos de comunicação, através de debates, discussões, conversas formais, informais, reportagens e mesas-rodadas buscam-se explicações para o vexame da seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo.

Tais explicações vão desde a escalação equivocada de Bernard aos problemas globais do futebol brasileiro, advindos do órgão que rege a modalidade em nosso país. Entre estes extremos, encontramos ainda explicações como: um apagão que não mais irá se repetir, ou ainda, a ineficiência das nossas categorias de base.

O fato é que todos nós, direta ou indiretamente envolvidos com este esporte, em maior ou menor grau, somos os responsáveis por aquilo que acompanhamos no desastroso (e histórico) 08/07/2014, pois nossa seleção nada mais é do que um produto de que como pensamos, sistemicamente, o jogo de futebol.

A diferença do nível de jogo da Copa do Mundo em relação ao Campeonato Brasileiro, o esvaziamento das arenas que observaremos em breve, a dança das cadeiras dos treinadores e a dívida interminável de muitos clubes são apenas alguns exemplos que ilustram a goleada que estamos sofrendo.

Cabe a nós assumirmos a derrota, entregarmos o jogo e presenciarmos o distanciamento cada dia mais evidente da elite do futebol mundial (no país penta campeão já são 6 anos sem um brasileiro na lista dos 3 melhores jogadores do mundo), ou então, podemos encarar os problemas e através de transformações (das mais simples as mais complexas) reinventarmos o futebol brasileiro.

Logo os dias se passarão e, culturalmente, o fatídico confronto contra os alemães pode cair no esquecimento para os profissionais do futebol. Desta forma, as reflexões ficarão no ambiente superficial do discurso enquanto as demandas pedem, urgentemente, ações.

Precisamos de treinos melhores, de jogos melhores, de campos melhores, de mais projetos de formação, de menos salários atrasados, de ética profissional, de políticas sustentáveis, de um calendário adequado para os mais de 600 clubes espalhados pelo país, de profissionais mais qualificados, de cursos de capacitação, de pessoas que queiram fazer estes cursos, de agentes mais sérios, de diretores mais competentes, do apoio incondicional dos torcedores, de menos violência, de mais intercâmbios e de muitos outros desdobramentos que se originam a partir de cada um destes itens mencionados.

No cenário atual do futebol brasileiro, em quais itens você consegue intervir?

As cartas estão na mesa e estamos perdendo vergonhosamente. Podemos apontar os culpados ou enfrentar coletivamente este jogo numa dura batalha para a virada. Você vai jogar ou prefere um espelho?
 

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