Novamente o tapetão entrou em campo e alterou o resultado desportivo e retirou 21 pontos do América mineiro na Série B, em virtude de inclusão de atleta em súmula em desacordo com o Regulamento Geral das Competições.
Infelizmente, situações como esta tem se repetido no futebol brasileiro e a tabelas tem se recheado de asteriscos. Inclusive, no ano passado, a determinação do clube rebaixado na Série A do Brasileiro se deu por decisão da Justiça Desportiva.
Diante dessas reiteradas situações, imprescindível repensar a forma de controle das condições de jogo do jogador de futebol. A CBF, responsável pela organização do futebol no Brasil, precisa perceber que suas funções vão além da gestão da Seleção Brasileira e da confecção de tabelas e deve criar meios efetivos para que o resultado desportivo seja preservado.
Ora, deve prevalecer o princípio pro competicione e a CBF deve se esmerar para que o resultado desportivo prevaleça sobre o tabetão. Vale destacar que bastaria um software para indicar se o atleta está ou não apto para a partida, o que evitaria uma série de embates na Justiça Desportiva.
Diante do exposto, percebe-se a necessidade de mudança de paradigmas para que, ao invés do clube, seja a organizadora do evento responsável pelo registro e regularidade dos atletas. Tal medida impediria a interferência da Justiça Desportiva no resultado.