Temporada de 2017 foi produtiva para o Marketing e Comunicação dos clubes

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O futebol de clubes do Brasil caminha para o fim da temporada e já tem o seu máximo campeão. Teve pontos altos e pontos baixos dentro e fora de campo. Muitos dizem que foi sem graça, haja vista o nível competitivo. Entretanto, é preciso observar todas as divisões: Copa do Brasil, campeonatos regionais e participações brasileiras em taças continentais, e então percebe-se totalmente o contrário. Teve muita graça! Em termos de marketing e comunicação o futebol do Brasil está muito atrás dos grandes mercados internacionais. No entanto, esta temporada foi a mais “produtiva”.

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Reprodução: Twitter

 

Nunca as postagens, os tweets e os memes foram tão criativos. A criatividade daqueles que controlam as redes sociais dos clubes é imensa e confere um aspecto mais leve e bem-humorado ao futebol. De valores e jogo limpo. Deixa de lado uma rivalidade doentia e rompe com um comportamento de ignorância e intolerância de alguns torcedores em relação aos de um outro clube. É um grande instrumento para a implementação de uma cultura de paz e tolerância.

Em termos de produto, como logomarca e identidade própria, a “Copa do Nordeste” foi mais uma vez muito bem-sucedida. O êxito da competição em 2017 faz com que as equipes se preparem mais para a edição do próximo ano. Aumenta-se a competitividade e o nível de jogo. Fica mais agradável ao torcedor. A idealização do “Derby do Centenário” entre Palmeiras e Corinthians, gerou conteúdo e expectativa entre imprensa e adeptos. Há poucos dias, para fins de comparação, os especialistas levantavam estatísticas dos confrontos deste ano que marcaram os cem anos do clássico.

Sorteio da Copa do Nordeste. Foto: Divulgação
Sorteio da Copa do Nordeste. Foto: Divulgação

 

Diante disso, 2017 – que ainda não terminou – sem sombra de dúvidas foi o ano mais criativo para o marketing e comunicação dos clubes de futebol do Brasil. São vários os exemplos desta temporada. E ainda há espaço para muito mais. O mercado publicitário no Brasil é enorme, maior que os de muitos dos grandes mercados mundiais do futebol de clubes. Trabalhá-lo como um produto é questão de tempo, mas que pode se antecipar conforme a estrutura profissional dos clubes aumentar: voltar-se para o mercado, predomínio de uma visão estratégica e corporativa, em busca de resultados não apenas financeiros, mas também institucionais. 2018 promete ser bem melhor.

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