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Por imagem se entende enquanto sendo a representação visual e o domínio subjetivo. Ou seja, no domínio visual, são os objetos, pinturas, gravuras e desenhos. No campo subjetivo, associações, esquemas, representações da mente humana sobre algo. Estas representações são baseadas em experiências, vivências anteriores dos indivíduos (que as compartilham) em relação a algo, resultado da interação e comunicação com ele. Em outras palavras, a imagem é construída a partir de um conjunto de dados compartilhados pelas pessoas, com base em informações que acabam por conferir significados – atributos – aos objetos.

Em um segundo momento, os objetos se associam. Como visto no parágrafo anterior, cada um destes objetos possui atributos próprios. Por associação, os atributos de um são relacionados a outro e vice-versa. Exemplo: quando um futebolista é contratado por um clube por “se encaixar no perfil da instituição”. Ou então, quando um narrador ou comentarista é contratado por emissora de rádio ou TV por possuir uma característica de trabalho que o veículo de comunicação busca. Um restaurante, ao oferecer para influenciadores, almoços ou jantares, em troca de postagens nas redes sociais, vai ter essa relação implementada.

“Diga-me com quem andas que te direi quem és”, já diz o ditado.

Aos poucos vêm à cabeça vários exemplos dentro do universo do esporte. Provavelmente os mais marcantes são os de fabricantes de chuteiras e indumentária, com os atletas, até mesmo porque sua comunicação é bastante presente. Entretanto, ela também acontece entre e em organizações de administração do esporte (federações). Em muitos casos seus membros podem ser figuras públicas – por popularidade, carisma, cargos exercidos públicos ou de projeção -, que também possuem atributos a eles relacionados, que podem ser positivos e negativos.

Lee Nelson, comediante inglês, instantes antes de jogar cédulas de dólares em direção ao ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter. | Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

 

Com tudo isso, é preciso ser bastante cuidadoso e cauteloso em relação à nomeação dos colaboradores, diretores, conselheiros, em quaisquer organizações relacionadas ao esporte, aqui especificamente, o futebol. A opinião pública – com muita razão – exige transparência, responsabilidade e idoneidade. No caso da entidade máxima do futebol do país, depois de tantos escândalos que envolvem o atual e os antigos presidentes – e em processo, tomara, de renovação (com muitos cuidados políticos é verdade) -, é preciso pensar na imagem que se quer transmitir para a população ao nomear um diretor (no caso, de desenvolvimento). Quanto vale todo esse cuidado político? Não deve valer a pena.

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