Os donos do negócio

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É inegável que o futebol seja capaz de gerar bastante conteúdo. Faz não apenas parte do dia a dia das pessoas, mas da história de um bairro, de uma cidade, capaz de se confundir com a de um país. Identidade, pertencimento, grandes jogos e ídolos são apenas alguns poucos temas que podem ser abordados por uma mídia especializada na modalidade.
Já é, e muito bem feita, inclusive, por inúmeros veículos de comunicação e uma imprensa independente cada vez mais ativa, com enorme poder de alcance e que conquista cada vez mais audiência. Entretanto, engatinha entre os “donos do negócio”, de quem faz a gestão do futebol: as entidades de prática esportiva (clubes) e de administração do esporte (federações e ligas).
Haja vista o poder institucional e mobilizador – em termos de história, representatividade, significado, relevância para a sociedade -, clubes e federações podem trabalhar ainda mais a geração de conteúdo através do futebol em termos de mídia e otimizar suas receitas. Não apenas com negociação de direitos de televisão, mas cientes de que são os donos de um produto ímpar na indústria do entretenimento.
Isso mesmo, entretenimento.
Entretenimento que concorre com inúmeras opções de lazer. No entanto, a resgatar o que foi escrito acima -, futebol é identidade, vínculo, pertencimento, história e cotidiano. Além disso, clubes e federações podem criar um canal de comunicação importantíssimo para a transparência, democracia e princípio de equidade na instituição, elementos fundamentais para a governança. A prazo, a reputação da organização melhora diante da opinião pública e isso é capaz de atrair cada vez mais investimentos, por exemplo, em forma de patrocínio.

Foto: Reprodução/Divulgação

 
Tudo isso é apenas uma pequena parte do que pode ser feito. Marketing e comunicação capazes de trabalhar de um modo mais eficiente e efetivo, um produto inserido em indústria cada vez mais exigente. Ademais, colaborar para a governança da organização em questão.
Portanto, a partir do momento em que fizerem ideia do tamanho do mercado em que ligas, clubes e federações fazem parte e trabalharem para aumentar as receitas, isso naturalmente levará para um ambiente mais profissional e, consequentemente mais transparente em que todas as partes interessadas possuem um papel na tomada de decisão.

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Em tempo, mais uma citação que se relaciona com o tema da coluna:

“Não tenho nada em comum com pessoas preguiçosas que culpam os outros por sua falta de sucesso. Grandes coisas vêm do trabalho duro e perseverança. Sem desculpas”.

Kobe Bryant
(1978-2020)

 

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