Edson e Pelé: as duas faces de um Rei.

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Enquanto planejava meu primeiro artigo de 2023, aconteceu o que não queríamos que fosse confirmada, a partida do nosso Rei Pelé…

Como milhões de pessoas ao redor do mundo, parei, lamentei, revi memórias, senti saudades e, particularmente, senti muita gratidão pelo privilégio de tê-lo conhecido pessoalmente quando ele foi novamente protagonista de uma campanha da Tetra Pak. A primeira tinha sido na Copa de 1958, na Suécia, e representou o primeiro contrato publicitário da vida do Pelé.

Já em 2003, foram poucos meses entre a concepção, gravação e lançamento da campanha com clientes. Porém, a cada encontro, eu pude experimentar a grandiosidade de suas ideias e de seus gestos. Parecia que eu estava dentro de um sonho. O craque dos craques, o gênio da camisa 10 era totalmente acessível, simpático, interessado e estava completamente comprometido em realizar o trabalho e, ao mesmo tempo, impactar a vida de todas as pessoas, seja das mais simples do set de filmagem aos presidentes das empresas clientes que foram ao lançamento.

Uma grande curiosidade é que eram “dois personagens” e um único Rei. Edson Arantes do Nascimento conversava conosco sobre assuntos triviais e se referia na terceira pessoa ao Pelé. Uma das passagens mais interessantes foi quando Edson me fez um convite: “Heloisa, você pode criticar o documentário Pelé Eterno? Pelé gostaria que o futebol gerasse impacto não só nos que entendem do jogo, mas em todas as pessoas, em nosso país e no mundo inteiro.”

Pelé reinventou o futebol. Saiu de Minas Gerais e fez do Brasil um país conhecido, respeitado e admirado globalmente. Tinha fãs no mundo inteiro. Pelé é Rei não só por ter sido único dentro do campo, mas também por ter sido um ser humano que lutou para fazer diferença no mundo, abrir oportunidades para outros jogadores e colegas, para nosso país e porque brigou pela ética e governança dos negócios do futebol .

Quando da Nasa ao Obama, do Messi ao Cristiano Ronaldo, do menor dos blogs ao New York Times todos celebram e lamentam a partida do Pelé, me pergunto o quanto temos de potencial para seguirmos seu legado e usarmos o futebol para gerar impacto dentro e fora dos campos.

Artigo da nossa CEO: Heloisa Rios

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