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Mesmo com a tão propalada evolução do mercado do futebol no Brasil, em que os clubes vem conseguindo, paulatinamente, aumentar suas receitas, apesar do igual aumento de seu endividamento, tem-se como solução final para salvar as contas a comercialização do artista, que é, na prática, aquele que tem a capacidade de gerar ainda mais recursos quando pensamos em um ciclo virtuoso de gestão.

Esse é o indicador tangível de que continuamos “colocando a carroça na frente dos bois”. A necessidade de tomar decisões pelo imediatismo ou para resolver problemas pontuais é o sinal claro de que o planejamento de controle do endividamento e de processos para o trabalho a ser realizado ao longo de uma temporada ainda é pouco eficiente.

As saídas recentes de Paulo André (este, talvez, por razões um pouco mais complexas e ligadas a política do futebol brasileiro) e de Hernane (um dos principais jogadores do Flamengo no último Brasileirão e então candidato a vaga no ataque da seleção brasileira) para a China, apenas para ficar em exemplos deste mês, mostram que o cuidado em preservar ídolos passa à margem de um debate mais estratégico.

Talvez a impressão de quem está olhando de fora, com base apenas no noticiário esportivo, seja um tanto quanto vaga. Mas, pelas atitudes e pela forma, tudo indica que ainda procuramos o caminho mais fácil e rápido para gerar os recursos.

O trabalho de base, os projetos de marketing e o desenvolvimento de um plano consistente e coerente, de acordo com as características de cada clube, ainda parece, em muitos casos, um pouco distante da nossa realidade.

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