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Dias destes estava navegando pela internet e me deparei com o site do filósofo e teólogo Leonardo Boff. 

Conhecendo algumas das obras desse inteligente, sensível e polêmico pensador brasileiro, nas quais faz reflexões sobre política, religião, cultura, espiritualidade entre outros assuntos, causou-me surpresa ver alguns artigos sobre futebol. 

Ao ler estes artigos, fica claro que Leonardo Boff percebe aspectos e situações que muitas vezes os próprios profissionais que trabalham no futebol não conseguem compreender. 

Em determinados momentos, quando se imagina que vai tentar convencer o leitor de que existem coisas muito mais importantes do que o futebol, ele nos surpreende com uma leitura de mundo e do próprio futebol, acolhedora e sutil. 

Durante a Copa do Mundo, por exemplo, escreveu que “nestes dias falar de outra coisa que não seja de futebol é condenar-se à irrelevância”. E continua: “É que o futebol comparece como realidade seminal. Mobiliza todos os chacras, desde aquele dos instintos mais primários até aquele do êxtase. Por isso, além de ser o esporte mais apreciado do mundo, representa uma metáfora poderosa para coisas da maior importância”.

Num determinado momento, começa a discorrer sobre alguns valores e aspectos fundamentais para sermos bem sucedidos, tanto no esporte como na vida.

Pela sua perspicácia, esse missionário bem que poderia ser um treinador. 

Observando o que acontece no futebol, Leonardo Boff é capaz de perceber que as conquistas ficam sempre mais perto e têm mais valor quando em nosso trabalho entendemos o papel do amor, da amizade, da doação, da humildade, da solidariedade e da espiritualidade, além da óbvia necessidade de se ter um projeto claro e determinação para executá-lo. 

Sábias observações. Pena que são poucos, entre aqueles que trabalham com essa modalidade desportiva, que se preocupam com esses assuntos. Muitos entendem que futebol é outra coisa.

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