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A Democracia Corinthiana está completando 25 anos. O movimento liderado por alguns atletas como Sócrates, Wladimir e Casagrande no início dos anos 80 representou, talvez, a maior mobilização de caráter político já vista em um clube de futebol no Brasil.
 
O país vivia na época a fase final de um regime autoritário já agonizante. Diferentes camadas da sociedade clamavam por democracia e um movimento surgido no seio de uma instituição tão autoritária como o futebol teve grande repercussão.
 
Pena que o evento teve começo, meio e fim relâmpago. A experiência inédita terminou logo após a saída de seu grande artífice, Sócrates que resolveu desfilar sua arte em gramados italianos.
 
Mas passadas mais de duas décadas desta história e do final do regime militar, ainda não podemos dizer que vivemos num período plenamente democrático.
 
Não se pode considerar democrático um país com tanta desigualdade econômica e social que, apesar da evolução e progresso evidentes em muitos setores, ainda não consegue dar oportunidades de desenvolvimento a grandes parcelas de sua população.
 
No futebol, particularmente, ainda são poucas as experiências que buscam dar voz e participação mais efetiva aos atletas e funcionários dos clubes. Os dirigentes e muitas vezes os próprios treinadores, encarregam-se de definir quase que ditatorialmente o que deve e o que não deve ser feito no dia-a-dia de suas rotinas.
 

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