Em tempos de virada de ano reflete-se o que foi feito nos últimos 365 dias e é comum definir metas e ações para o próximo ciclo. Longe da falta de criatividade ou da urgência em escrever algo, é frequente lermos textos dos mais diversos temas que listam aquilo que se espera para o próximo ano. Por mais que o cenário seja utópico e o contexto, complexo, pontuar o que se quer não é vulgar e serve de norte para onde se quer chegar.
No cenário da gestão e, especificamente marketing esportivo dentro do futebol, eis uma breve lista do que se espera para 2020:
- Que a transparência nas ações das entidades de administração do esporte em nosso país seja prioridade;
- Que o marketing do futebol trabalhe de maneira incansável na luta contra a intolerância, o racismo e a xenofobia;
- Que exemplos de boa conduta e cidadania sejam comunicados, a fim de reforçar que o esporte é fonte inesgotável destes bons exemplos;
- Que as boas práticas de gestão sigam contribuindo com bons resultados dentro e fora de campo;
- Que as organizações esportivas saibam de maneira clara dos seus propósitos e trabalhem para eles de maneira profissional;
- Que o futebol seja ainda mais gerador de emprego, renda e riqueza;
- Que o produto “futebol do Brasil” seja valorizado, em respeito ao torcedor e ao atleta;
- Que o marketing do futebol seja um manancial de estudos acadêmicos, afinal a ciência conduz à inovação e inovação é condição sine qua non para o desenvolvimento;
- Que todos tenhamos paciência, porque os resultados não acontecem do dia para a noite;
- Que os projetos conduzam para os resultados e não o contrário;
Um ano 2020 repleto de conquistas e realizações!
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Em tempo mais uma citação que se relaciona com o tema da coluna:
“Há quem sustente que o futebol não tem nada a ver com a vida do homem, com as suas coisas mais essenciais. Não sei o quanto essa gente sabe da vida, mas de algo estou seguro: não sabem nada de futebol.”
Eduardo Sacheri,
escritor argentino