Árbitros e futebol x profissionalismo e tecnologia

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A discussão do tema, não é novidade. Peço desculpas aos amigos por ocupar vosso tempo com mais um blá blá blá sobre a utilização, ou melhor, a não utilização da tecnologia pelos árbitros de futebol.

O problema é mais complexo. Supúnhamos que era falta de visão de nós brasileiros, e depois chegamos a conclusão que é tudo culpa dos velhinhos da International Board. Nossa esperança eram os modernos e dinâmicos gestores da Uefa, afinal, cá para nós do futebol, eles sempre trazem novidades. Falaremos delas num momento propicio.

“Mas eis que chega a roda viva” e num simples giro temos uma contradição com uma manchete do inicio do ano, extraída do próprio site da Uefa, na qual informam a decisão dos árbitros apoiando a questão da linha de meta inteligente (aquela que indicaria se a bola passou ou não a linha do gol) e posicionando-se contrários a utilização de imagens pelo quarto arbitro para dirimir as dúvidas.

Eis o trecho da notícia sobre o apoio a linha inteligente:

“Questionados acerca da possibilidade de a integração da tecnologia da linha de gol poder ser uma má idéia, nem um dos 51 árbitros respondeu que sim”.

Eis os argumentos de Andy Roxburgh (diretor técnico da UEFA) em apoio aos árbitros, que desaprovaram o uso das imagens:

“Aquilo que fazem (os árbitros), num sentido de liderança, pode ajudar o futebol a evoluir, pelo que são uma dimensão importante neste desporto”.

“O futebol é mais do que grandes treinadores e jogadores, é também um jogo com grandes árbitros”.

Complexo né! Não é uma questão de tecnologia, o problema é que os árbitros são seres humanos (ou deveriam ser considerados como tal) e, como seres humanos que são… Estão sujeitos a erros, não… Pelo contrario, não os árbitros do futebol, justo eles! A coisa é séria. Será que Freud explica? 

Calma, amigo. Esse “treco” é confuso mesmo. Acho que até Freud ia pedir replay para tentar explicar.

Que mal pode causar o uso de imagens para evitar lances duvidosos no futebol? O principal argumento é sobre a interrupção das partidas. Mas será que as interrupções necessárias para dirimir as dúvidas demorariam mais do que as atuais reclamações, ameaças, empurra-empurra por parte dos jogadores insatisfeitos com a marcação do arbitro? 

Eu hein! Cada vez que começo a refletir sobre a temática, a impressão que tenho é que estou num daqueles filmes de conspiração e que se eu continuar a pensar que é possível aplicar a tecnologia como instrumento de auxilio aos árbitros, que isso é benéfico e continuar defendendo essa idéia, seja bem capaz de aparecerem umas pessoas aqui de preto e ao soar de um apito, podem fazer com que eu desapareça.

Alias, tem alguém chegando, é melhor eu parar de defender a tecnologia como ferramenta do arbitro. E vou ver se consigo achar algum discípulo de Freud para me ajudar…

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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