O patrocínio e a crise

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A queda no valor das ações, a quebra de algumas instituições financeiras e a escassez de crédito no mercado fez com que muitas empresas revissem seus investimentos para o futuro, obviamente.

Afinal, se o cenário de antes era bom e o de agora é ruim, não faz nenhum sentido manter a mesma perspectiva. Nada mais natural do que uma contenção de gastos, a começar pelos supérfluos.

É nessa que entra o mercado de patrocínio. Há uma tendência forte de redução de valores. Novamente, é algo bastante natural. Faz todo o sentido. Não me venham com essa que patrocínio é investimento. Tirando alguns poucos casos isolados, não é. Na grande maioria das vezes, principalmente – mas não isoladamente – em esportes de menor visibilidade, patrocínio é luxo, é ostentação.

Pesquisas, muitas pesquisas, apontam que uma das principais razões que levam empresas a patrocinar esportes é o gosto particular que o tomador de decisão possui por esse determinado esporte. A chefia gosta de golfe? A empresa patrocina golfe. A chefia gosta de cavalos? A empresa patrocina hipismo. A chefia gosta de música? A empresa patrocina a Macarena.

Ok. Ninguém patrocina a Macarena. Não mais, pelo menos. Acho.

De qualquer maneira, isso é fato. Empresas, em boa parte das vezes, não se preocupam muito com resultados das suas ações de patrocínios. Não chega a ser uma matemática exata. São tantas as variáveis que implicam no processo de compra de um produto ou serviço que é virtualmente impossível saber o quanto desse processo é exatamente motivado pelo patrocínio.

Diante dessa inexatidão, fica ainda mais compressível o motivo que leva empresas a não enxergarem o patrocínio como algo essencial ao seu processo mercantil. E daí o que leva elas a cortarem tantas verbas com o cenário e as perspectivas atuais.

Patrocínio, quando bem utilizado, é uma excelente ferramenta para alavancar negócios e não deve ser abandonado, até porque serve como fomentador de receita.

Quando é apenas uma vontade de quem controla o dinheiro, bem, aí é gasto mesmo.

Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br

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