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Olá, amigos!
 
Não há como não falar do jogo da seleção brasileira, na última segunda, contra o Egito, e do fator decisivo da partida, repercutindo internacionalmente da forma que está.
 
O árbitro inglês Howard Webb teve ou não auxílio de alguém externo que lhe comunicou o pênalti que decidiu o jogo? E se teve, que recurso foi esse?
 
Polêmicas e mais polêmicas. No meio delas sempre surge a questão do uso ou não da tecnologia a serviço da arbitragem.
 
Repercutindo a rodada do fim de semana do Campeonato Brasileiro, até momentos antes do jogo de nossa seleção, o gol de Marcão pelo Palmeiras contra o Cruzeiro, no qual a bola não ultrapassou a linha de meta, seria o grande assunto sobre a necessidade de se utilizar recursos que auxiliem o árbitro.
 
Mas… O fato é que, como diz a música de Chico Buarque: “Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão, o mundo rodou num instante”… E com certeza rodou e o foco tornou-se o suposto uso de recursos que auxiliaram o árbitro na marcação do pênalti que decidiu o jogo.
 
Fascinante esse tal futebol… Em minutos, discutia-se que não dava mais para depender única e exclusivamente da decisão humana (suscetível a falhas) do árbitro, abrindo mão das contribuições que a tecnologia pode fornecer. E agora, a suposta utilização de recursos pelo árbitro no jogo do Brasil divide opiniões.
 
Pode ser que do momento em que escrevo esse texto, ao momento em que o amigo o lê, tenham surgido novas informações a respeito. Mas o fato é que, até o presente momento, o árbitro nega a utilização de qualquer recurso e a Fifa não se manifestou a respeito.
 
Por isso, gostaria de listar abaixo algumas frases de jornais e sites sobre a repercussão do caso, lembrando que a informação é tomada a partir da credibilidade da fonte utilizada.
 
Existem algumas situações interessantes que nos auxiliam a debater sobre o já “imortalizado gol tecnológico”. Imortalizado porque pode ser um marco da transformação e evolução das mentalidades de quem rege as regras de futebol quanto ao uso da tecnologia, ou imortalizado pelo exagero atribuído a um processo de comunicação que apenas utilizou de recursos mais velozes para transmitir informação do que o velho e bom aceno do árbitro assistente (o também bom e velho bandeirinha).
 
Sob o título “Un gol tecnológico”[i] o jornal esportivo Ole, da Argentina, aponta que o Brasil ganhou por causa do comunicador, pelo qual o quarto árbitro informou o ocorrido. Resta saber se ele possui um olho biônico ou se utilizou o replay.
 
O auxiliar técnico da equipe egípcia Chawki Gharib teria dito, segundo o portal Terra[ii]:
 
“Tenho certeza que a Federação Egípcia de Futebol vai tomar alguma providência. Talvez tenha algo novo na regra. Mas, até onde sabemos, é o juiz que tem a decisão final“, disse o assistente.
 
E completando, ainda sobre o possível uso do monitor para sanar a dúvida, disse, segundo o diário espanhol Marca.
 
“Nos resulta muy extraño que el árbitro y juez de línea pitaran córner en el momento de los hechos y no penalti. Esto nos lleva a pensar que la decisión final de pitar penalti se tomó desde fuera del campo de juego. ¿Desde cuándo esto está permitido en una competición de la FIFA?”[iii].
 
O portal Globoesporte.com[iv] encerrou uma notícia sobre a polêmica com os seguintes dizeres:
 
“Durante conversa com Arnaldo César Coelho, comentarista da TV Globo, o árbitro Howard Webb afirmou que não teve influência de ninguém e que voltou atrás por uma decisão própria”.
 
O jornal Zero Hora[v] colocou em seu site como titulo de uma reportagem: “Um golpe de morte nos conservadores do futebol”.
 
Enfim, apenas para provocar a reflexão, seguem algumas observações em caráter de suposição e hipóteses a respeito desses pontos de vistas.
 
·         Se o árbitro – assistente ou o quarto árbitro, que tem tido aval da Fifa para auxiliar o árbitro principal em lances difíceis, informaram-no do ocorrido, onde está a revolução tecnológica, além, é claro, do comunicador que facilita a transmissão da informação, que antes era dada por um gesto, por um chamado verbal?
 
·         Se foi utilizado algum recurso de imagem, isso não justifica aquilo que questiona o auxiliar da seleção do Egito sobre o árbitro ter a decisão final, pois o mesmo continua com tal decisão. Se ele por algum motivo não quisesse “bancar” a informação recebida, caberia a si a decisão, como aconteceu ao considerar a informação.
 
·         Ainda, se foi utilizado algum recurso de imagem, o questionamento do auxiliar-técnico está correto agora. Se a Fifa utiliza esse uso, por que não oficializa isso?
 
·         Se o árbitro diz não ter ouvido ninguém, podemos ir por dois caminhos: ou imaginamos que ele está faltando com a verdade, ou que ele realmente considerou outros fatores que podem perfeitamente ter influenciado na decisão tomada, como, por exemplo, a manifestação clara e espontânea de toda seleção brasileira (que ainda que não seja sempre confiável, é diferente de quando um jogador manifesta-se isoladamente e depois “esquece”).
 
·         Agora, tendo ou não utilizado recurso de imagens, a repercussão é, de fato, um golpe nos conservadores do futebol.
 
Por fim, esperamos que isso possa ser um indício de que os tempos estão mudando e que o uso da tecnologia na arbitragem, mais do que jogo político e de interesse, possa ser visto com coerência e seriedade, com estudos que viabilizem e oficializem (tornar a regra clara) seu uso.

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