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Se você é um corriqueiro leitor da Universidade do Futebol, é muito provável que seja adepto do holismo, uma vez que o propósito do portal nada mais é do que aplicar essa ideia ao futebol, tão carente de análises mais abrangentes.

Esta coluna não é diferente. Até porque se fosse, não existiria, o que pode abrir um outro leque de discussões filosóficas não necessariamente úteis. Talvez inúteis. Afinal, uma coisa só pode ser uma coisa se ela for criada para ser essa coisa. Caso ela seja outra coisa, ela não pode ser coisa alguma, uma vez que ela não é a coisa. Enfim, você entendeu. Acho. Espero.

De qualquer maneira, o pensamento holístico leva em conta que as coisas são todas integradas. Não existe fenômeno isolado. Uma coisa leva a outra. E assim por diante.

Dessa forma, em uma semana tão cheia de acontecimentos não necessariamente ligados ao futebol, essa coluna terá como foco a analise de dois deles, a partir de uma perspectiva boleira, por mais pejorativo que esse adjetivo possa parecer.

O primeiro é a peleja dos royalties. Em princípio, nada a ver com futebol. A não ser pela patética ameaça de que o Rio de Janeiro não conseguirá sediar a Copa e as Olimpíadas por conta da nova divisão. Nada contra o Rio reclamar. É justo. Eu reclamaria também. Eu reclamo até quando alguém come um pedaço de pizza a mais do que eu. Compreensível, portanto.

Porém, usar a Copa e a Olimpíada para fazer ameaças é coisa típica de uma política retrógrada e populista. De qualquer forma, a questão que mais interessa aqui é que, tirando esse rompante carnavalesco, as regiões do Brasil tendem a se tolerar, pelo menos por enquanto. Quanto menos rivalidade regional, menos mercado futebolístico. Quanto mais, mais. Portanto, Sérgio Cabral pode ser um gênio à frente de seu próprio tempo. O futuro do futebol brasileiro agradece.

O segundo tem bem mais a ver com o futebol, afinal, envolve a recém tornada pública íntima relação entre jogadores de futebol e traficantes. O problema, nesse caso, encontra-se longe do ambiente futebolístico. Mas que é preferível não ir muito a fundo no assunto, isso é. A relação entre futebol e o crime organizado é longa, antiga e amplamente disseminada pelo mundo.

A questão, assim como a homofobia, é tão complicada que é melhor ignorar. Mas não chega a ser um problema específico do futebol, uma vez que a relação entre o crime organizado e diversos setores da sociedade é possivelmente muito mais profunda. Afinal, não existe um fato isolado do outro. Uma coisa sempre leva a outra. Eis o princípio holístico.

Que coisa!

Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br

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