Individualismo cego

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O racha no Clube dos 13 só beneficia quem quiser comprar os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Sem um pensamento conjunto dos clubes para negociar a venda dos direitos, perde-se força na hora de discutir com as TVs.

Enquanto cada clube quiser remar por conta própria, além de ser criado um problema jurídico – por lei, os dois times que disputam uma partida têm de concordar com a sua exibição pela TV, do contrário ela não poderá ser transmitida -, perde-se receita com uma queda-de-braço infrutífera para o futebol.

Afinal, é ilusão pensar que os clubes só terão a ganhar num cenário de sucesso da eventual negociação individual. Com pesos diferentes para as TVs, os clubes terão receitas muito distintas entre si. Isso fará com que o abismo financeiro entre os grandes e os pequenos fique ainda maior. No longo prazo, essa é a fórmula que levará o futebol brasileiro para algo que ele sempre combateu: a previsibilidade do resultado do Brasileirão.

Enquanto os clubes no Brasil continuarem a se ver como rivais fora de campo, o principal campeonato do país continuará a ser um produto menos lucrativo do que deveria. Rivalidade boa é aquela que se resume às quatro linhas. Fora dela, os clubes devem se unir.

Para interagir com o autor: erich@universidadedofutebol.com.br

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