Na última quarta-feira houve a reinauguração do Estádio Independência, em Belo Horizonte. Construído para a Copa do Mundo de 1950, o campo foi palco de três partidas naquele Mundial, dentre elas uma das maiores zebras da história das Copas, quando a seleção norte-americana venceu os ingleses pelo placar mínimo.
Durante dois anos a capital mineira ficou sem jogos de futebol, já que o Mineirão e o Independência estavam em reforma. Por esta razão, as equipes de BH estavam mandando os jogos na “Arena do Jacaré”, em Sete Lagoas (a cerca de 70 Km).
A reinauguração contou com a partida entre América e Argentinos Jrs e marcou também o centenário do clube mineiro, a despedida de Euller (“Filho do Vento”), a estreia de Gilberto com a camisa do Coelho e, ainda, os 50 anos da TV Alterosa, do Grupo Diários Associados.
O estádio, ou a arena, como preferem chamar, é extremamente moderno, possui banheiros com bom acabamento e cadeiras confortáveis. Uma surpresa positiva foi a presença de “assistentes do torcedor” nas entradas e em todas as fileiras instruindo os espectadores e informando a necessidade de assentar-se no local indicado no ingresso. Tais medidas demonstram atenção ao Estatuto do Torcedor.
Como crítica construtiva, destaco a dissonância das tonalidades de verde das cadeiras, pois, ainda que tenha sido proposital, não ficou bom e parece falta de zelo.
Apesar disso, o saldo é positivo e inicia-se a mudança de paradigma acerca da forma do brasileiro acompanhar eventos esportivos.
Sobre o resultado da partida: o América venceu de virada, por 2 a 1, com gols de Alessandro.
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