Chorar

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

O ato de chorar faz parte de nossas vidas.

Normalmente, segundo as mais intensas emoções, sejam elas positivas, carregadas de alegria, sejam impregnadas de dor e tristeza.

É a resposta fisiológica do corpo humano para algo que vem da mente ou do coração, da alma, do espírito, como queiram nominar.

Verter lágrimas de pranto é um dos gestos mais verdadeiros e belos que uma pessoa pode protagonizar ou testemunhar.

Alegria, tristeza, medo, depressão, raiva, dor, saudade, são alguns dos sentimentos emanados por nós que se concentram nos olhos e correm pelo rosto traduzindo, ao mesmo tempo a soma de tudo aquilo que somos, bem como as circunstâncias que provocam tal reação.

Nascemos chorando como instinto de defesa, para, inconscientemente, avisar aos que nos cercam de algum perigo ou necessidade.

O futebol é sempre pródigo em revelar toda nossa emoção através do choro.

Mais ainda num dia de decisões nos campeonatos estaduais, bem como no “Day after”, em que o luto por derrota ou celebração das vitórias ainda faz conservar o brilho molhado do pranto já derramado.

Um belíssimo exemplo disso veio nesta semana da equipe do Athletic Bilbao.

Na final da Liga Europa, após terem perdido o jogo para o Atletico de Madrid por 3 a 0, os jogadores desabaram no gramado, num comovente choro.


 

Choro esse que, imagino, mistura todas as emoções vividas durante uma belíssima temporada disputada pela equipe basca, sob o comando de Marcelo Bielsa, num momento intenso como uma final de competição européia favorece.

Somado a alegria, tristeza, medo, depressão, raiva, dor, saudade, está também o orgulho pelo trabalho realizado, e pela representação da comunidade basca, ainda que não tenha sido possível sublimar esse conjunto na representação da taça levantada pelo capitão.

Como diria o filósofo espanhol Ortega y Gasset, “Yo soy yo y mi circunstancia”, e o futebol permite aos clubes e a seus torcedores, bem como aos jogadores, viver intensamente cada circunstância de maneira plena, contribuindo, com a sua história, a construção da História e de grandes estórias.

Inclusive chorar.

Principalmente, chorar.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br
 

Autor

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso