Entrevistas recentes de Patrick Nally, considerado o “Pai do Marketing Esportivo” no mundo (http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,a-copa-do-mundo-e-uma-oportunidade-desperdicada-pelo-brasil,1521857) e de Lamartine Pereira da Costa, o principal e maior estudioso da área de Gestão do Esporte no Brasil (http://www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br/materia.php?publicacaoId=2454&t=#.U7P98vldWVN), abriram um tom de debate não apenas sobre a gestão da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Brasil, mas, principalmente, sobre o futuro destes megaeventos.
O que estamos vivenciando no Brasil desde 2007, quando o país foi anunciado como sede da Copa do Mundo de 2014, foi um ciclo com inúmeros percalços. A euforia misturada com a preocupação e o pessimismo foram o tom de todo o processo de preparação para o evento.
Por se tratar de algo intangível, só a vivência dos 30 dias de evento (que é o que estamos tendo neste momento), reforça sua grandiosidade e atmosfera positiva de celebração.
Para não sofrer com tantos problemas de opinião pública como tem sido acometido os megaeventos esportivos, a tendência, a partir de um processo de aprendizagem natural e contínuo, é realizar um investimento cada vez mais racional, tendo como premissa a otimização de recursos públicos que não se esgotem simplesmente no evento.
A breve reflexão deste texto é apenas o princípio para que haja um debate mais alongado sobre o tema. A leitura das entrevistas supracitadas é fundamental para o desenvolvimento do assunto.