Não resistiu e o técnico caiu, e agora?

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Comentei na coluna passada sobre alguns pontos importantes que podem contribuir para um clube de futebol superar uma crise de temporada. Mas, como sabemos, muitas vezes esses pontos importantes de atuação não são suficientes para uma melhor orquestra do futebol e a direção dos clubes acabam por demitirem seus técnicos.

Bom, infelizmente isso não é nenhuma novidade, certo? Nem a dificuldade de reposição do técnico tão pouco também é novidade. Mas tem surgido com frequência uma tendência em promover os técnicos, enquanto auxiliares, para assumirem o posto de técnico efetivo do clube.

Às vezes essa alternativa dá certo e outras vezes não, porque será?

Particularmente, penso que existem características que podem nos ajudar a compreender os possíveis motivos pelos quais essas apostas se traduzem em ações bem ou mal sucedidas.

Preparacao(banner)

Uma das situações em que podemos perceber aspectos positivos nessa efetivação, acontece quando são aproveitados técnicos que dirigiam as equipes sub-20 dos clubes. Isso pode estar relacionado com toda a preparação profissional e emocional que este técnico vivencia enquanto respondia por essa posição no clube. Associado a isso, geralmente os clubes têm procurado promover uma maior integração entre a base e o profissional, compartilhando conceitos técnicos e táticos que favorecem o aproveitamento tanto dos atletas quanto dos técnicos na categoria profissional.

Parece até uma grande coincidência, não é mesmo? Mas, ao observarmos os casos em que esta aposta acaba sendo mais promissora do que a tradicional circulação dos técnicos de mercado, estes correspondem justamente ao contexto comentado acima, onde seus técnicos já trabalhavam no clube, desde o sub-20 até a posição de auxiliar.

Um fator positivo nessa alternativa, ainda mais dependendo do momento do campeonato e do número de rodadas que faltam para acabar a competição, é o fato do “novo” técnico já conhecer a cultura do clube, enquanto organização esportiva. Ele provavelmente já conhece não só a estrutura do clube, como também parte dos atletas que compõem o elenco profissional. Parece uma constatação simples, mas no fundo não é bem assim. Desconhecer a cultura de uma organização esportiva, pode custar caro e a baixa capacidade emocional para enfrentar um período de adaptação em meio a cobranças, pode pesar negativamente para um técnico que vem de outra realidade.

Então, para os clubes que não conseguem tempo para empreender na jornada, muitas vezes inconstante da busca por resultados sustentáveis dentro e fora de campo, vale a pena avaliar bem a sua ação em momentos de troca de comando em campo.

Essa reflexão pode render bons resultados em campo e no caixa do clube, caso ele avalie que possui um cenário favorável para efetivar sua aposta, que provavelmente tem experiência de bons resultados em sua jornada profissional na base do clube.

E você o que acha amigo leitor? Se fosse um gestor, contrataria um técnico de mercado ou apostaria no resultado de base e na aderência de cultura que já possui dentro do clube?

Até a próxima!

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