Brasileirão com tudo! Teve Copa?

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

O futebol nacional da Série A voltou das “férias” e mexeu com os corações dos brasileiros no meio e no final da semana passada. Paixão, intrigas, xingamentos, dissimulações, tragédias, surpresas e glórias. Novela mexicana? Não! Teve inclusive a Copa do Brasil com o inusitado fato da invasão de campo de uma ratazana no gramado de São Januário. É o futebol do Brasil em graça e essência.

O retorno foi bastante intenso, recheado de clássicos entre clubes de dois grandes centros do Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo, mais o Ba-Vi. Isso dentro de uma semana que começou com muita reclamação da torcida, inquieta e irritada com a volta do antijogo característico daqui (simulações, brigas, provocações), algo que o torcedor brasileiro havia esquecido após acompanhar a Copa do Mundo.

Entretanto não teria sido esse retorno, recheado de clássicos, proposital? Um calendário pós-Copa do Mundo, com interessantes confrontos, justamente para que o público retome rapidamente a empolgação com a Série A do Campeonato Brasileiro? Pode não ter sido de propósito, mas que foi uma feliz coincidência, foi. Nada melhor para uma retomada do que se ter grandes clássicos, com tradição e imprevisibilidade dos resultados. Leva público aos estádios e gera audiência no rádio e na TV. Condição perfeita para que o torcedor volte a “viver” o futebol do Brasil na primeira divisão. A repercussão foi tanta que a impressão que se tem é que a Copa do Mundo aconteceu há muito tempo.

Bahia x Vitória, o “Ba-Vi”, um dos clássicos no retorno do Brasileirão pós-intervalo de Copa do Mundo. (Foto: UOL Esporte)

 

Com tudo isso, é vantagem competitiva do Campeonato Brasileiro ter vários clássicos. Se de fato esta foi uma estratégia para reconquistar o interesse do torcedor pelo Brasileirão, ela foi muito bem sucedida. Critica-se muito o antijogo característico do futebol do Brasil e que, a prazo, desvaloriza o espetáculo e é capaz de afastar o torcedor. No entanto, passada uma semana, parece até que nos “reacostumamos” com o que está nivelado por baixo. Só que isso não pode parar por aqui. É preciso trabalhar incessantemente para que este tipo de conduta seja erradicada, pelo bom serviço do esporte no Brasil.

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on pinterest

Deixe o seu comentário

Deixe uma resposta

Mais conteúdo valioso